Sábado, 12 de fevereiro. PSDB do Rio Grande do Sul promove encontro no Teatro da Amrigs, em Porto Alegre. Tida como "reunião do fico", objetivo era garantir de Eduardo Leite a permanência na sigla e, derrotado nas prévias para presidente da República para João Dória (São Paulo), que reconsiderasse a decisão de não tentar a reeleição. Saíram otimistas após quatro horas de evento, mas os últimos movimentos e, agora, o silêncio do governador, deixam apreensivas as lideranças tucanas.
Nem bem esfriou a participação no encontro e Leite viajou para o Centro do País. Conversou com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, e outras lideranças. Teria recebido a garantia de que, se ingressar na sigla, será indicado candidato a presidente. Só que o governador não fala, exceto para pessoas mais próximas, o que vai fazer. O certo é que espera os prazos eleitoras. Para disputar a presidência, precisa renunciar até 2 de abril. Provavelmente informa a decisão antes disso.
O telefone do presidente do Diretório gaúcho, deputado federal Lucas Redecker, não para. São prefeitos e vereadores querem saber o que vai acontecer. Mas a resposta ninguém tem. Exceto Leite, que ficou balançado com os últimos encontros com o PSD. E o projeto para concorrer à presidência poderá ser tirado da gaveta ainda este ano.
E olha que os tucanos acreditaram que tinham convencido Leite.
Já o PSD dá a filiação como certa.
