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O presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), Remi Scheffler, também aposta em bons números, principalmente para os comerciantes do Centro. "No ano passado todos foram prejudicados, porque havia as obras. Agora o Centro está bonito e as pessoas estão vindo", destaca. Ele prevê 5% de crescimento nas vendas em relação a 2018. Como termômetro para os negócios, cita os bons números da Black Friday, no final de novembro. "Foi a melhor de todas. A economia está andando pra frente", salienta. O presidente da CDL, Jorge Stoffel, lembra que para facilitar as compras o comércio estende seus horários de atendimento, onde cada estabelecimento define com seus colaboradores o funcionamento. Dessa maneira, já foi acordado com o Sindicato dos Comerciários, que os estabelecimentos abrem neste sábado e domingo, com expectativa da maioria funcionar até 18 horas. Já na terça-feira, véspera de Natal, as lojas devem abrir até 17 horas. A dica do Sindilojas é não deixar as compras para a última hora, pois pode faltar mercadoria, além do consumidor enfrentar filas.
A dona de casa Eliane Silva Dutra, 48, foi às compras na manhã desta quinta-feira (19), não dispensando a pesquisa de preços em três lojas. "Essas roupas serão o nosso presente de Natal", disse.
De acordo com pesquisa da Federação do Comércio do Estado (Fecomércio), os consumidores pretendem gastar, em média, R$ 512,70 com o Natal. A expectativa é que o gasto feminino seja menor do que o masculino. Enquanto mulheres devem gastar em média R$ 437,46, os homens devem desembolsar R$ 593,01. Os entrevistados apontaram que em média devem adquirir 4,2 presentes, com destaque para itens de vestuário (preferência de 62,6% dos entrevistados), brinquedos (36,9%) e calçados (20,0%). O presente médio deverá ser de R$ 121,57. A maioria das compras devem ser realizadas predominantemente nas lojas do Centro das cidades (66,5%).
