No Brasil, mais de 51 mil pessoas estão na fila de espera de transplante de órgãos. Nesta lista há pessoas de todas as idades. De acordo com o professor curso de Medicina da Feevale, Júlio de Oliveira Spinel, segundo o levantamento do Registro Brasileiro de Transplantes, no Rio Grande do Sul, há 61 crianças aguardando transplante. O número total de pacientes passa de 2 mil.
"Não adianta definirmos no nosso íntimo que queremos doar órgãos. Quem vai definir se o órgão vai ser aproveitado pelo programa de doação é a nossa família, então é necessário deixar claro para eles. Esse é o grande sentido da data, fomentar as conversas dentro do âmbito familiar", ressalta.
Procedimento
"A retirada dos órgãos é feita com cuidado e respeito. É fundamental que quem está pensando em ser doador de órgãos tenha certeza de que o procedimento é executado após o diagnóstico de morte encefálica e é realizado com protocolos específicos e muito rígidos", explica Spinel.
Entre os órgãos que podem ser doados estão os rins, os pulmões, o fígado, o coração, o pâncreas, as córneas, entre outros. Spinel destaca que é possível doar alguns órgãos ainda em vida, como é o caso da medula óssea.
"Para doar a medula óssea, é necessário o cadastramento no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e, conforme houver necessidade, o voluntário é chamado para retirar uma parte do órgão para efetuar a doação", explica.
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