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Alambrado Anilado

Levar o empate foi um castigo

Por Jauri Belmonte

Acredito que em toda e qualquer situação podemos extrair coisas positivas.

No futebol não é diferente, ainda mais nesses tempos estranhos em que o Gauchão retorna, com um punhado de mortes diárias em meio a uma pandemia. Bom, a situação do Noia não é diferente, ainda mais quando lembramos que se trata de um clube menor que tenta sobreviver com as migalhas do futebol do interior. Com pouco tempo de retomada dos treinos (nove dias), um novo comandante no reservado, um time (re) montado às pressas e jogando num local que não é o de costume, encaramos o Aimoré de igual para igual. O 1 a 1 na Arena Alviazul, em Lajeado, na quente tarde de quinta-feira ainda ressalta nossas limitações - que são muitas -, mas na soma dos fatores e dentro desempenho que se esperava (talvez!), tornou o empate no Clássico do Vale um resultado aceitável. Mas convenhamos, foi um castigo.

E não digo pelas falhas no lance do gol do time do outro lado do rio, mas, sim, pela concentração que o Noia vinha tendo. Vinhamos jogando bem. A insatisfação por levar um gol - olímpico - defensável aos 43 do segundo tempo existe, é inegável, mas não apaga a aparição e atitude de um time que conseguiu impor seu jogo em boa parte dos 90 minutos. Ainda que a cada ataque capilé o sufoco viesse à tona, nós também demos trabalhos a eles. No Anilado, chamo a atenção para a atuação de Matheus Lagoa e Zé Mario, principalmente na primeira etapa. Chicão fez boa atuação no meio, assim como Bertotto e Schuster. A defesa, digo, os zagueiros, embora tenhamos levado um gol de bola aérea fez uma atuação consistente. Moisés e Diego Ivo não comprometeram, inclusive com Diego Ivo se aventurando por duas vezes no ataque e marcando o gol do Noia.

Mas infelizmente, para nós, anilados, a história não entra em campo. O retrospecto geral dos confrontos, que aponta o Anilado como dono da vantagem (39 vitórias), seguido dos empates (34), não coroou o Novo Hamburgo com os 3 pontos que seriam tão importantes nesta retomada. Hoje, estamos na penúltima colocação da classificação geral, o que nos acende um sinal de alerta, especialmente pensando na temporada que vem. O Gauchão da pandemia não prevê descenso, o que livra o Noia de jogar a Divisão de Acesso, mas que em 2021 nos daria direito apenas a 50% da cota.

Em meio a tantas incertezas, a curto, médio e longo prazo, seguimos vivos para quem sabe conseguir um lugar na próxima fase (DEIXEM-NOS SONHAR!). Diante do Zequinha, no domingo (26), e do Grêmio, na quarta (29), teremos duas pedreiras (ou duas finais, como queiram). É a hora da superação! Voltamos a passar raiva e a torcer por ti! Vamos, Noia!

HISTÓRIA DOS CLÁSSICOS

Em 93 jogos
:: 39 vitórias do NOVO HAMBURGO
:: 34 empates
:: 20 vitórias do Aimoré

GOLS:
NOVO HAMBURGO: 125
Aimoré: 96

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