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Alambrado Anilado

Os mais de R$ 7 milhões que poderiam mudar a vida do Noia

Por Jauri Belmonte

Jogo entre Noia e Ponte Preta Foto: Diego da Rosa/GES


Primeiramente, o texto redigido abaixo é apenas uma suposição de um jornalista torcedor, claro, trabalhando com as possíveis realidades deste esporte apaixonante. Por favor, não me julguem.
"Cada jogo é um jogo". Esta frase é do Lisca, treinador do América Mineiro e que já passou aqui pelo Novo Hamburgo na temporada 2012. Embora curta e simples, ela é verdadeira e foi proferida pelo técnico nos microfones de rádios e emissoras de TV na noite de terça-feira (22), após o Coelho eliminar a Ponte Preta na Copa do Brasil. O time garantiu lugar nas oitavas de final com a vitória de 3 a 1, além de embolsar R$ 2,6 milhões. 



O chaveamento das duas equipes, por curiosidade, era o mesmo do Anilado. Em 13 de fevereiro, o Noia foi eliminado pelo time do interior paulista, dentro do Estádio do Vale, sofrendo um revés de 2 a 1. O jogo teve a apatia sintomática de uma equipe que, tecnicamente, tinha muitas deficiências. Além disso, nossa eliminação passou por um pênalti que poderia ter mudado o rumo da partida quando estava 1 a 1. Alisson foi o cara que desperdiçou a chance hamburguense.

Obviamente que em um esporte tão dinâmico, tudo isso são suposições, hipóteses ou como queiram. Nos cenários da utopia, também é necessário levar em conta que a equipe mais forte deste chaveamento era o Atlético Mineiro, eliminado pelo Afogados (PE) - que foi eliminado na 2ª fase pelos campineiros. Ou seja, nas entrelinhas imprevisíveis do futebol - e da Copa do Brasil - não é impossível imaginar que o Anilado tivesse sido, ao menos, mais feliz e, quem sabe, proporcionasse uma participação mais digna ao seu torcedor. Em 2014 foi assim. Em 2020, as premiações - EM DINHEIRO - que o Noia não recebeu é que precisam ser tratadas com chances perdidas. 

Quando o clube terá a chance de jogar outra Copa do Brasil? Não sei responder. E é essa resposta que me faz refletir tudo isso

Os mais de R$ 7 milhões que já entraram nos cofres do América Mineiro, por exemplo, com certeza poderiam mudar a vida do Noia, dentro e fora de campo. Quando o clube terá a chance de jogar outra Copa do Brasil? Não sei responder. E é essa resposta que me faz refletir tudo isso que está escrito, ainda que, volto a dizer, seja um texto baseado em hipóteses.

No momento, a realidade do Esporte Clube Novo Hamburgo é tudo menos futebol. Como qualquer time do interior gaúcho, que não tem divisão nacional, o Noia não tem projeção de quando entrará em campo. O cenário mais próximo de bola rolando que se tem é o Gauchão, previso para iniciar em fevereiro de 2021. Até lá, serão mais de cinco meses de silêncio ecoando nas dependências do Estádio do Vale.

Fora de campo, a eleição para a presidência se aproxima, sem nomes e sem propostas. Seguimos no aguardo (...)

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