Campanha eleitoral ganha as ruas e começa com 'bandeiraço' em Novo Hamburgo

A corrida por votos começou oficialmente nesta terça-feira (16), com o início da campanha eleitoral, e vai até as 22 horas do dia 1º de outubro - um dia antes do primeiro turno das eleições.

No Centro de Novo Hamburgo, algumas legendas já colocaram militantes posicionados em locais estratégicos, de grande circulação de pessoas, para divulgação dos candidatos. Quem passou pela rótula do Pio XII, pela manhã, já notou algumas bandeiras no local.

Com a liberação das manifestações políticas em público, candidatos à presidência da República, governo dos estados, senadores, deputado federal e estadual, agora podem distribuir panfletos, fazer caminhadas, carreatas com aparelho de som e comícios.

“As pessoas estão passando, buzinando e gritando para a gente, cada um se manifesta de uma forma. Para esse primeiro dia, acredito que esteja bom”, conta Carlos Alberto Silva, que já trabalha há algumas eleições fazendo os tradicionais "bandeiraços".

Também tem aquelas pessoas que ficaram surpresas com a movimentação de bandeiras na região central. Para Jair Alvarenga, a campanha eleitoral foi uma surpresa. “Não sabia que a campanha ia começar hoje. Quando passei pela rótula fiquei surpreso de ver as pessoas com as bandeiras. Espero que a disputa seja boa, sem violência, e que quem vencer possa fazer o melhor para a gente, para o Brasil”, comenta o frentista de um posto de combustíveis.

Em outra parte da rótula, Alceu Dias diz que o corpo a corpo é muito importante nessa hora e que ajuda a expandir a campanha. “Agora estamos aqui e daqui a pouco vamos para mais lugares. Encontrar as pessoas nas vias públicas. Poder mostrar o que nosso candidato já fez pode aumentar o número de votos para ele”, explica.

Para outro militante, a política é uma paixão e está no sangue. “Desde quando eu tinha 10 anos já me via participando, ajudando, de alguma forma, de campanha. Sempre gostei de estar nesse meio. A política faz a diferença, marca espaço, ela precisa ser usada de maneira correta para poder favorecer quem realmente precisa”, conta Joelson de Araújo, de 44 anos.