Publicidade
Eleições NESTA QUARTA-FEIRA

Saiba os detalhes e como acompanhar o debate entre seis candidatos ao Senado

Encontro nesta quarta-feira, dia 28, começa às 9 horas na sede do Grupo Sinos, em Novo Hamburgo; confira quem confirmou presença

Por Redação
Publicado em: 27.09.2022 às 03:00 Última atualização: 27.09.2022 às 09:50

O Grupo Sinos promove nesta quarta-feira (28) o último debate entre os candidatos ao Senado pelo Rio Grande do Sul antes da eleição de domingo (2). O encontro será na sede da empresa, em Novo Hamburgo, a partir das 9 horas, com transmissão ao vivo pela Rádio ABC 103.3 FM e, em imagens, pelas plataformas digitais do Grupo Sinos.

Espaço preparado para o debate com os candidatos ao Senado no Grupo Sinos
Espaço preparado para o debate com os candidatos ao Senado no Grupo Sinos Foto: Divulgação

Foram convidados os sete candidatos de partidos e coligações com cinco ou mais representantes no Congresso Nacional. A candidata Maristela Zanotto (PSC) abriu mão devido a compromissos de campanha assumidos previamente em outra região do Estado. Desta forma, confirmaram presença no debate Ana Amélia Lemos (PSD), Comandante Nádia (PP), Hamilton Mourão (Republicanos), Olívio Dutra (PT), Professor Nado (Avante/PDT) e Sanny Figueiredo (PSB). Confira aqui um pouco mais sobre os candidatos.Debate Senador info

Com coordenação de João Carlos Ávila e mediação de Cláudio Brito, o debate terá quatro blocos. No primeiro, os candidatos responderão a uma pergunta da produção. No segundo, perguntam entre si, conforme ordem definida previamente em sorteio. No terceiro, cada candidato escolhe para quem vai perguntar, sendo que ninguém pergunta duas vezes e ninguém responde duas vezes. No quarto e último bloco cada candidato terá dois minutos para mensagem final aos eleitores.

O último debate entre os postulantes à vaga gaúcha no Senado será em uma mesa redonda preparada na redação do Jornal NH, no mesmo lugar onde, há duas semanas, foi realizado o debate entre os candidatos a governador.

Definidas em conjunto com as assessorias dos candidatos, as regras do debate foram informadas à Justiça Eleitoral.

Como assistir

A transmissão ao vivo amanhã será pelo YouTube. Acesse aqui para se increver na página do Jornal NH e receber a notificação do início do programa.

Disputa para o Senado é acirrada no RS

Nova pesquisa Ipec (ex-Ibope) divulgada ontem à noite indica uma disputa acirrada pela cadeira gaúcha no Senado. Olívio Dutra lidera com 30% das intenções de voto, seguido de Ana Amélia Lemos, com 24%, e de Hamilton Mourão com 21%. Ana Amélia e Mourão estão tecnicamente empatados, considerando a margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Na comparação com a pesquisa do dia 16, Olívio e Mourão subiram dois pontos e Ana Amélia caiu um. Comandante Nádia tem 3%, Professor Nado 2%, Fabiana Sanguiné (PSTU), Maristela Zanotto, Paulo Roberto (DC) e Sanny Figueiredo têm 1% cada. Brancos e nulos somam 6% e indecisos 11%. A pesquisa ouviu 1.808 pessoas entre os dias 23 e 25 em 85 municípios. Foi contratada pela RBS Participações S.A. e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-09277/2022.

Entenda o que faz um senador da República

De quatro em quatro anos votamos para senador, junto com presidente, deputados e governador. No entanto, em uma eleição são renovados dois terços do Senado e, em outra, um terço. É o caso deste pleito, quando apenas um candidato será eleito pelo Rio Grande do Sul. Portanto, os eleitos em 2018 Paulo Paim (PT) e Luis Carlos Heinze (PP) seguem por mais quatro anos. Quem for eleito domingo - para o Senado não há segundo turno - entrará no lugar de Lasier Martins (Podemos), que optou por não disputar a reeleição.

A cientista política Geórgia Santos diz que o mandato de oito anos é uma herança da Constituição de 1934, quando o País ainda era comandado pelo gaúcho Getúlio Vargas. Anteriormente o cargo de senador chegou a ser vitalício. "Principalmente com um Congresso imprevisível, o que não significa que os senadores sejam perfeitos, mas esse tempo faz com que não tenham pressa para analisar as coisas, e considerando que eles acabam sendo a palavra final em um sistema bicameral, faz sentido", analisa a especialista.

E não é raro que os senadores modifiquem ou mesmo barrem projetos vindos da Câmara, onde trabalham os deputados federais. Juntos, Senado e Câmara formam o Congresso Nacional. Além das funções de legisladores e fiscalizadores do Executivo, cabe aos senadores funções exclusivas, que foram determinadas pela Constituição de 1988. Entre elas, uma das mais importantes é a de poder investigar e processar presidentes e vice-presidentes, além de membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além do procurador-geral da República e do advogado-geral da União.

Cabe ainda aos senadores sabatinar e aprovar - ou não - as indicações do Executivo para os cargos de ministro do STF, do Tribunal de Contas da União, Procuradoria-Geral da República, além de presidente do Banco Central. Tecnicamente o senador não trata do repasse de verbas do orçamento da União, embora prometa obras como se do Executivo fosse. Isso acontece porque, nos últimos anos, criaram-se brechas para que senadores e deputados destinem verbas por meio de emendas.

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Encontrou erro? Avise a redação.
Publicidade
Matérias relacionadas
Botão de Assistente virtual