Com movimento no turno da manhã, Novo Hamburgo registra eleições tranquilas
Além da manhã calma de votação, limpeza em frente aos colégios eleitorais também chamou atenção
Uma eleição tranquila e com pessoas chegando em massa para votar ainda no horário da manhã. Essa foi a avaliação que a Justiça Eleitoral fez sobre a situação do pleito em Novo Hamburgo neste domingo (2). Segundo a chefe do cartório Eleitoral da 72.ª Zona Eleitoral, Ângela Menezes, chamou atenção também a limpeza em frente aos colégios eleitorais.
“Isso a gente já vem observando desde 2020 e como agora são eleições gerais, praticamente não se vê sujeira”, comentou. A reportagem consultou a Prefeitura se houve alguma força-tarefa e, de acordo com a assessoria de imprensa, a Administração Municipal organizou um plantão de limpeza para atuar durante e após as eleições. O objetivo é que os estudantes recebam os ambientes limpos na segunda-feira (5). Segundo Ângela, foi realizada uma ronda pelas escolas nesta manhã, com a presença da Promotoria Eleitoral e também da chefe de cartório da 176.ª Zona Eleitoral, Denise Neumann.
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Conforme Ângela, foi necessário chamar mesários suplentes, mas o número total só poderá ser contabilizado após o término das eleições.
No Colégio Estadual Professor Clemente Pinto, bairro Primavera, na seção 129 uma urna apresentou falha no funcionamento. O equipamento travou no momento em que um aposentado de 65 anos digitava seu voto para senador. Foram mais de dez minutos até que a resolução do problema. O presidente da mesa, Guilherme Klein Krug, 32, entrou em contato com o cartório e recebeu a orientação de reiniciar a urna eletrônica. O equipamento foi reiniciado e teve seu funcionamento checado por todos os mesários. Em seguida, o eleitor foi chamado novamente e concluiu rapidamente sua votação, fato que foi comemorado por todos que aguardavam na fila. “É a décima vez que trabalho nas eleições e foi a primeira vez que isso aconteceu”, comentou Krug.
A renumeração de seções também causou dúvida para alguns eleitores. A doméstica Neusa Tasso Barbosa, 58, quando chegou ao Colégio Estadual Alberto Pasqualini, bairro Hamburgo Velho, não encontrou a seção onde votava há mais de 30 anos. Com a ajuda da diretora da escola, Eleisa Mathias, ligou para o 148, da Justiça Eleitoral, mas recebeu a informação de que a seção foi transferida para a Creche São Pedro, em Porto Alegre. Ao ligar novamente, não conseguiu contato porque as linhas estavam congestionadas.
Eleisa buscou a informação no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e descobriu que a seção de Neusa continuava dentro do Pasqualini, mas com outro número. “Eu não consultei nada antes, porque nunca sobra tempo”, justificou Neusa.
O TRE orienta que os eleitores usem também o WathsApp (51) 2312-2015 para consultas.