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Como os R$ 275 milhões da Mega-Sena resolveriam demandas na região

Os 275 milhões de reais estimados como prêmio do concurso deste sábado da Mega-Sena mexem com o imaginário geral e os apostadores certamente já se veem desfrutando dos inúmeros prazeres materiais que uma bolada dessas proporciona. Não queremos cortar o embalo de ninguém, até porque, aqui na redação do NH, estamos indo para o terceiro bolão em uma semana, mas optamos por fazer algo um pouco diferente na edição de hoje.

Pois bem. Ao invés de somar quantos carros e iates de luxo esse dinheiro compra, decidimos ver o que dá pra fazer com o valor do prêmio em benefício da região. A gente começa logo de cara gastando (ou melhor, investindo) 100 milhões de reais para aumentar o volume de esgoto tratado em Novo Hamburgo. Hoje, são apenas 5,1%. Abrindo a carteira e usando essa generosa fatia, dá pra chegar a cerca de 50%, conforme estimativas da própria Comusa.

Vale do Sinos, São Leopoldo, região

Melhorar as condições de saneamento básico na cidade é algo de impacto altamente positivo na vida de todos e nem preciso elencar aqui os muitos benefícios. Aliás, em breve, devemos dar um tratamento muito especial a esse tema nas páginas do Jornal NH. A construção de uma moderna estação de tratamento, como pretende a Comusa há anos, é algo fundamental para melhorar a qualidade de vida. Em outras palavras, um mega investimento para o futuro dos hamburguenses.

A edição especial segue gastando (opa!, investindo) em melhorias na região. Ao longo das páginas deste sábado, tem dinheiro pra reformar e construir escolas, tapar buracos, valorizar a cultura e muito mais. Afinal, 275 milhões de reais são muito dinheiro! Tanto que até causa certo desconforto pensar em tanta grana e saber que uma família ali de Dois Irmãos precisa de apenas 75 mil reais para reconstruir a casa destruída num incêndio.

Se alguém da região ficar com essa bolada, ou pelo menos com parte dela, que desfrute merecidamente da melhor maneira possível. Como se disse lá no começo do texto, não queremos melar os sonhos de ninguém. Na verdade, pra ficar mais claro, a gente apenas aproveitou toda essa mobilização em torno da Mega para mostrar que há muita coisa na região precisando de dinheiro. E que depende, principalmente, do comprometimento de pessoas em quem a gente apostou não por meio da Mega, mas do voto mesmo.

Reportagens: Bianca Dilly, Débora Ertel, Fábio Radke, Felipe Nabinger, Juliana Nunes, Moacir Fritzen, Susana Leite e Susi Mello.
Fotos: Arquivo-GES, Diego da Rosa, Divulgação, Inézio Machado, Juarez Machado e Moacir Frtizen.  

Meio frango busca R$ 160 mil para ajudar 13 entidades

Foto por: Arquivo/GES
Descrição da foto: FENAC: evento chega a mais uma edição no final do mês

Para o ganhador da Mega-Sena seria dinheiro de gorjeta, mas para 13 entidades representaria um fôlego para continuar com suas atividades assistenciais. Menos de 1% dos R$ 275 milhões que a Mega promete pagar. Mais precisamente R$ 160 mil. Este é o valor que a organização do Meio Frango Simplesmente Juntos pretende arrecadar com o evento em 25 de maio, na Fenac, em Novo Hamburgo. O objetivo é comercializar 8 mil cartões e arrecadar a quantia que irá ajudar entidades. Os cartões, por 20 reais cada, já estão à venda e podem ser adquiridos com as próprias entidades. Cada kit conta com coxas e sobrecoxas, pães e saladas. Na Fenac, a entrada para a entrega do kit será pela Rua 3 de Outubro, com uma sinalização especialmente preparada para o evento. Os portões ficarão abertos das 10h30 às 13h30.

Investimos R$ 160 mil na compra de 8 mil cartões do Meio Frango Simplesmente Juntos, que irá beneficiar 13 entidades da região.
Sobraram R$ 174,84 milhões.

Reforço para ajudar a tapar os buracos

Em Novo Hamburgo, a Prefeitura pretende destinar este ano R$ 4 milhões para a operação tapa-buracos, segundo informação do secretário de Obras Públicas, Serviços Urbanos e Viários, Raizer Ferreira. É um valor considerável, mas ainda pequeno para a gravidade do problema. Por isso, reservamos, sempre hipoteticamente, claro, R$ 4 milhões da bolada da Mega para ajudar a tapar os intermináveis buracos nas ruas hamburguenses. Até porque, dobrando o valor investido pela Prefeitura, seria possível cobrir 22 mil metros quadrados.

O montante de R$ 4 milhões foi o que a Administração aplicou no ano passado, o que representou R$ 1 milhão a mais que 2017. Até agora, acrescenta, já foram investidos em torno de R$ 1 milhão neste ano.SÃO JOSÉ: Vera fica assustada com o risco e o barulho

 

A costureira de luvas Vera Lúcia Corrêa, 58 anos, agradeceria muito se alguém de fato dobrasse o valor. Há pelo menos quatro anos, ela convive com um buraco na frente de sua casa, na Rua Oscar Sauter, na Vila Redentora. Como também é apostadora da Mega-Sena, ela brinca que se ganhar pretende mandar fechar o buraco, o que seria um favor para motoristas e motociclistas que precisam desviar dele e transformar o trecho da via em mão única. Sem contar que amenizaria o susto que Vera tem quando um veículo passa dentro do buraco. "Dá sempre um barulhão", relata.

Já no bairro Ideal, na Rua dos Eucaliptos, há uma cratera, tanto em profundidade como em largura. Um motociclista ou motorista desavisado pode ter prejuízos no seu veículo e até provocar um acidente ao precisar desviar. Até a área central não escapa. Na esquina da David Canabarro com a Bento Gonçalves, o asfalto foi atingido. Quem está na Bento e ingressa na David Canabarro deve ficar atento, porque a pista, que já é estreita, fica ainda mais.

ATENÇÃO: trecho da Rua dos Eucaliptos está precário

 

De acordo com o secretário Raizer Ferreira, o valor de R$ 4 milhões seria suficiente para cobrir 11 mil metros quadrados de área. Este é o cálculo para o ano de 2019. 

Investimos R$ 4 milhões para cobrir 11 mil metros quadrados de buracos em ruas de Novo Hamburgo.
Sobraram: R$ 170,84 milhões.

Liberato à espera do "bilhete premiado"

Foto por: Divulgação/Fundação Liberato
Descrição da foto: CUSTO: projeto para revitalização da área onde funciona fundação está orçado em R$ 57 milhões

O sonho é de construir um novo prédio e ter a capacidade de receber mais 1,2 mil alunos. A ideia é de que esse atendimento seja prestado com segurança, acessibilidade e conforto. O propósito é de se enquadrar na atual legislação e formar cada vez mais profissionais qualificados para o mercado. Mas a intenção é antiga, tem um custo elevado e ainda não encontrou o seu bilhete premiado. A Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha, situada em Novo Hamburgo, tem o projeto da sua grande reforma pronto, só está aguardando o seu número da sorte. São previstos R$ 57 milhões na revitalização da instituição, esperada por alunos, professores, direção e comunidade escolar, mas que segue sem previsão.

O câmpus, localizado no bairro Primavera, tem uma estrutura que remonta à década de 1960. De lá para cá, a manutenção do espaço não passou do básico. É por isso que várias melhorias são necessárias e urgentes na Liberato. "Elas ampliariam muito o atendimento da rede pública para a comunidade do Vale do Sinos e colocariam a nossa atuação dentro das normas vigentes, trazendo mais segurança para os nossos estudantes", ressalta o diretor executivo da fundação, Ramon Fernando Hans.

A ideia já foi lançada e tem, inclusive, seu projeto arquitetônico elaborado. "No início deste ano encaminhamos para inúmeros órgãos públicos e privados, tentando financiamentos de bancos internacionais, empresas, ou o que for possível. Até agora, não existe retorno", pontua Hans.

Confira o que pode ser feito

Construção de mais um prédio

Com a capacidade de abrigar 1,2 mil novos estudantes, uma das principais partes da obra seria a construção de um novo prédio. Ele já estaria adequado às normas de prevenção e combate a incêndio, além das regras de segurança do trabalho e circulação de pessoas. "Considerando que temos seis, sete candidatos por vaga, seria uma importante melhoria. Nós precisamos de mais vagas e o mercado de trabalho precisa de mais técnicos", frisa Hans. O melhor aproveitamento do espaço é outro ponto citado pelo diretor. "Em toda a nossa área disponível, devemos ocupar apenas em torno de 20% dela", acrescenta.

Nova subestação de energia elétrica

A instalação de uma nova subestação de energia elétrica é uma das etapas mais necessárias de todo o projeto, conforme Hans. "A nossa subestação é de meados de 1960. Naquela época, tínhamos 200 alunos. Agora, são 3 mil estudantes. Não sabemos como a rede ainda está resistindo, mas sofremos com blecautes constantes", explica. Para essa melhoria, é necessário R$ 1,5 milhão. "Não podemos instalar nem o sistema de refrigeração para as salas de aula e laboratórios. No verão, é quase inviável ter aula em nossas salas. Mas com essa subestação não há condições de instalar ar-condicionado, por exemplo", aponta.

Cercamento

Outro plano é o de cercar toda a área da escola, de 20 hectares, com gradil. A expectativa é de que cerca de R$ 600 mil são necessários para isso. "É uma questão de segurança. Como o nosso espaço é muito grande, temos áreas que nem podemos usar hoje em dia, já que não é possível fazer uma vigilância completa", resume.

Execução do PPCI

A Liberato já tem o seu Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) elaborado, contudo, ele ainda não foi executado. "O projeto já foi feito e está aprovado pelos Bombeiros. Mas precisamos aplicar ele, com a instalação de portas de emergência, sistema de bombeamento de água, alarme de incêndio, entre outros", sublinha Hans. De acordo com ele, a previsão é de investimento de R$ 700 mil para a implementação do PPCI.

Acessibilidade

A adequação para as normas atuais de acessibilidade também faz parte do projeto de reforma da instituição. Isso porque os prédios são antigos e a realidade, na época da sua construção, era outra. "Até temos rampas aqui, mas a inclinação delas não permite a circulação das cadeiras de rodas, por exemplo. Nossos prédios têm três andares, muitas escadas e faltam elevadores. Acabamos improvisando."

Investimos R$ 57 milhões para a reforma da Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha, referência na educação profissional
Sobraram: R$ 113,84 milhões.

Passarelas da RS-239 estão mais próximas

Devem começar, nas próximas semanas, as obras das duas passarelas previstas para a RS-239. É o que promete a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), confirmando que as novas estruturas estão mais próximas de se tornarem realidade. A primeira delas ficará no quilômetro 25,85, entre os bairros Vila Irma e Oeste. A segunda está programada para o quilômetro 29,6, entre os bairros Vila Nova/Industrial e Amaral Ribeiro, junto à empresa Beira Rio.

Após o início da construção no quilômetro 25,85, o contrato tem duração de seis meses. O valor orçado para o projeto é de R$ 1,4 milhão e foi a empresa RGS que venceu a licitação. A passarela do quilômetro 29,6 deve ser concluída antes, com prazo máximo de quatro meses. É a empresa Trilha Engenharia a responsável pela obra, estimada em R$ 1 milhão. A soma, de R$ 2,4 milhões é oriunda de recursos próprios da EGR.

As travessias são parte de uma demanda antiga da comunidade. A RS-239 é considerada uma das rodovias mais perigosas do Estado, e a falta de segurança já originou protestos de moradores, com bloqueios na estrada. A prefeita de Sapiranga, Corinha Molling, é uma das pessoas que luta pela obra há anos. "Desde 2013, a Administração Municipal vem lutando para a instalação das passarelas, que possibilitará o acesso seguro a pedestres nas travessias. Após várias idas à capital, inclusive com o apoio do então deputado federal Renato Molling a confirmação das passarelas é uma vitória da Administração Municipal. A RS-239 registra grande travessia de pedestres e ciclistas, e onde também foram registrados graves e fatais acidentes nos últimos anos.

Processo se arrasta

Em um primeiro momento, a EGR se mostrava resistente às obras. Foi há quase dois anos, em setembro de 2017, que o órgão anunciou a mudança de posição. Diversos prazos para o começo e a entrega das obras já foram divulgados. Em um primeiro momento, a ideia era iniciar a construção das passarelas em janeiro de 2018, prazo que foi estendido para o primeiro trimestre do ano passado e continua em aberto até hoje. O edital para a construção de uma delas chegou a ser assinado em março de 2018. Entretanto, questões técnicas dos editais atrasaram o processo, como a desclassificação de empresas por descumprimento de etapas legais e falta de apresentação de parte da documentação. Além disso, a necessidade do projeto de uma rua lateral também acabou arrastando o andamento da obra

Cobranças foram sistemáticas

A construção das passarelas é tema constante nos assuntos da prefeitura de Sapiranga e de lideranças locais. Em 2017, a prefeitura promoveu na cidade uma Audiência Pública debatendo sobre a construção de passarelas na rodovia. “Sapiranga vem realizando várias reuniões junto à EGR na cidade para tratar das passarelas, além das obras de drenagem e pavimentação de 580 metros da rua lateral (entre a Rua Chaves Barcelos e a ponte do Arroio Sapiranga) na RS-239”, informou a prefeita Corinha, por meio da assessoria de comunicação. A prefeita também reforça que em outubro do ano passado, depois de uma reunião com a EGR, nas margens da rodovia, foi dado início a um estudo do posicionamento das passarelas. Essa avaliação visava a garantir o acesso seguro a pedestres. “Assisti esta rodovia nascer em Sapiranga, antes mesmo quando só existia o chão batido”, compara a prefeita diante do anúncio da construção das passarelas. “Sapiranga não pode mais conviver com mortes e o risco à vida da nossa valorosa gente trabalhadora que atravessa diariamente a RS239”, destaca Corinha.

Investimos R$ 2,4 milhões para construção de passarelas na RS-239, em Sapiranga.
Sobraram R$ 111,440 milhões.

O dinheiro que acabaria com a fila na Oncologia

O diagnóstico de câncer é uma realidade enfrentada por pacientes da região que, além de precisarem encarar o impacto causado pela descoberta da doença, ainda necessitam enfrentar a fila para o tratamento na rede pública. Conforme a Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars), há mais de 300 pessoas aguardando na fila da oncologia no Hospital Regina e no Hospital Centenário. Para solucionar o problema dos pacientes que tem como referência o Hospital Regina, oriundos das cidades de Novo Hamburgo, Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha e Ivoti, a estimativa é que seja preciso R$ 5 milhões por ano.

Radioterapia

O secretário da Saúde hamburguense, Naasom Luciano, com o apoio da Amvars, encaminhou um pedido ao Ministério da Saúde (MS) para que este recurso seja liberado pelo governo federal. De acordo com Luciano, a União liberou R$ 1,37 milhão por ano para a oncologia e orientou que o Município continuasse trabalhando para conquistar mais valores no futuro. "Este ano assumiu um novo governo. Seguimos trabalhando e articulando pra que isso seja possível. Mas essa é uma longa caminhada." Conforme o secretário, no entanto, não há nenhuma previsão de quando esse dinheiro pode chegar e, assim, pôr fim a uma espera que, em algumas situações, ultrapassa o período de dois meses, tempo máximo estipulado pela lei.

Luciano informa que está sendo realizada uma articulação, por meio do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems) e o governo do Estado, para atualizar o plano de oncologia do território gaúcho. "Mas isso demanda tempo e sensibilidade do MS", ressalta. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde, ainda não há novidades sobre o assunto.

Mobilização na região

A mobilização dos prefeitos da região, por meio da Amvars, começou em fevereiro de 2018. Na época, a fila de pacientes aguardando atendimento tinha aumentado 195% em cinco meses justamente pela falta de recursos. Desde então, idas a Brasília e reuniões com as lideranças da saúde da União e do Estado passaram a ser rotina. Uma vitória foi conquistada em setembro do ano passado, quando o MS liberou R$ 1,37 milhão por ano para a oncologia do Hospital Regina. Apesar de importante, o valor foi 30% daquilo que havia sido solicitado. Em matéria publicada em 22 de janeiro, havia 150 pessoas na fila esperando a primeira consulta das cinco cidades que têm como referência o Hospital Regina.

Investimos R$ 5 milhões para zerar a fila de espera da oncologia no Hospital Regina por um ano.
Sobraram R$ 106,440 milhões.

R$ 2 milhões para uma nova escola em Estância

Foto por: Juarez Machado/GES
Descrição da foto: Antiga sede da Dom Pedro ruiu em 2015

Menos de 1% do prêmio da Mega-Sena já resolveria para sempre um problema que há 7 anos atormenta moradores do bairro Rincão dos Ilhéus, em Estância Velha. A prefeitura estima que seriam necessários R$ 2 milhões para a construção da nova Escola Dom Pedro I.

Localizada no cruzamento das Ruas Do Parque e Almirante Tamandaré, a então escola ruiu e nunca mais abriu as portas. Há cinco anos, o terreno foi municipalizado, mas não em definitivo. Estado e prefeitura firmaram acordo para cessão de uso da área por 20 anos.

PROJETO

O projeto preliminar da prefeitura prevê que a nova Dom Pedro I terá 12 salas, biblioteca e quadra esportiva para atender até 780 alunos, do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Segundo a secretária municipal da Educação, Marly Arigony, este padrão atende mais alunos do que a antiga estrutura, que funcionou como uma escola estadual.

Desde 2017, existem tratativas para a reconstrução dessa escola, porém o Executivo esclarece que alguns trâmites legais devem ser observados. A prefeitura está trabalhando em duas frentes. Uma delas é para ter o terreno em definitivo, e isso é buscado junto ao Estado. Em seguida, tentará os recursos necessários, junto ao governo federal, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para a construção da nova escola. Prefeitura e Estado firmaram um termo de cessão de uso do terreno em 2014, com validade de 20 anos. O único registro preservado das antigas estruturas são as cestas de basquete, rodeadas de mato em volta da quadra.

Investimos R$ 2 milhões para a construção da Escola Dom Pedro I, com 12 salas, biblioteca e quadra esportiva para atender até 780 alunos.
Sobraram R$ 104,440 milhões.

Família Ferreira ainda precisa de apoio para construir casa

Sem fazer queixas, grata pelos familiares estarem salvos e com a esperança de reconstruir novamente a sua casa. É assim que a moradora Valdecir Alves Ferreira, 57 anos, tenta superar o infortúnio de ver a sua habitação completamente consumida pelo fogo no dia 26 de dezembro do ano passado. Valdecir agora mora num cômodo construído nos fundos do terreno localizado na Rua Goiás. "Essa parte era do meu pai", relata. Da casa anterior, nada sobrou. "Saímos só com as roupas que vestíamos", diz. A filha Valéria Neres Ferreira, 32, mudou para Novo Hamburgo.

Uma campanha foi lançada para ajudar a família. "Uma arquiteta ajudou doando o projeto e um pessoal de Ivoti deu a medição, a topografia", conta. Uma poupança foi aberta para receber valores. Até agora foram arrecadados cerca de R$ 4 mil e a estimativa é que a casa nova custe R$ 79 mil. O prêmio da Mega-Sena, do sorteio de hoje, pagaria a construção 3.481 vezes e ainda sobraria R$ 1 mil para mobiliar o imóvel.

Drama quase custou vidas

No momento do incêndio, Valdecir cozinhava e estavam na casa de alvenaria os netos Bruno, hoje com 6 anos, e Vicente, que agora está com 11 meses. “A ex-esposa de um sobrinho e o atual marido dela estavam de visita aqui”, relata. O drama quase custou vidas. “Um homem passou na frente e eu pedi para ele derrubar a porta do jeito que fosse possível, pois eu não estava conseguindo. Felizmente, conseguimos escapar. Só uma pessoa machucou as pernas. Não sei como salvei o bebê, pois o colchão dele pegou fogo. Parecia um redemoinho e foi tudo muito rápido. O fogo começou no botijão de gás”, conta.

Saiba mais

Depósitos podem ser feitos no Banco Bradesco, agência 1776-0, na conta poupança 1001.610-0. “Se as pessoas puderem colaborar, ficarei imensamente grata”, diz Valdecir. A casa que queimou tinha cerca de 100 metros quadrados. “Poucas paredes restaram de pé, mas acabaram derrubadas”, conta. O novo projeto prevê uma área construída de cerca de 79 metros quadrados.

Investimos R$ 75 mil para completar o valor que a família Ferreira precisa para construir a nova casa.
Sobraram R$ 104,365 milhões.

O sonho de tirar uma escola modelo do papel

Foto por: Divulgação/MEC
Descrição da foto: ESTRUTURA: projeto contempla 116 metros quadrados

Para realizar projetos no contraturno escolar, receber a demanda de estudantes de nível fundamental e melhorar a infraestrutura da educação na cidade, Riozinho necessita de R$ 5 milhões. É esse o valor buscado pela administração municipal para a construção de uma escola modelo no Loteamento Ruth Wasen. O projeto já existe e foi encaminhado ao Ministério da Educação (MEC) em 2017, mas até o momento não houve o retorno de contemplação da cidade com a obra. O que fica, por enquanto, é a espera e a esperança para uma verba que mudaria o atendimento prestado nesta área.

Conforme o prefeito, Valério José Esquinatti, a estrutura seria erguida no espaço onde atualmente funciona a Secretaria de Obras. Turmas de 1o ao 9o ano do ensino fundamental poderiam receber o atendimento no local. "É um sonho que estamos buscando. A ideia é prestar um atendimento de muita qualidade, onde o aluno teria mais opções e já ficaria para o turno inverso. Seria uma estrutura avançada", pontua.

Diferencial

A secretária de Educação de Riozinho, Vânia Kirsch, explica que o diferencial da proposta é a organização do prédio, dividido em torno de 116 metros quadrados. "Seriam oito salas, com um centro de informática, uma ampla biblioteca e quadra de esportes. As crianças poderiam passar o dia todo integradas e interagindo. Teríamos a possibilidade de atender mais de 250 alunos neste local", salienta.

Atualmente, Vânia frisa que o projeto está com o status de análise no MEC, só que não há uma previsão para que ele saia do papel. Esquinatti comenta que a proposta surgiu já em 2014, quando ele era vice-prefeito.

Investimos R$ 5 milhões para construir uma escola modelo no Loteamento Ruth Wasen.
Sobraram 99,365 milhões.

Grande saudade da Superliga

Sesi e Taubaté disputam hoje à noite o título da Superliga masculina de vôlei. Poderia ser uma equipe de Novo Hamburgo, que já teve times disputando a principal competição da modalidade no Brasil. A Frangosul/Ginástica fez história ao ser campeã da primeira edição da Superliga, na temporada 94/95, e ainda ficou com o bronze na temporada seguinte. Cerca de 20 anos depois, a Voleisul foi vice-campeã da Superliga B, em 2014, conquistando o acesso à primeira divisão do vôlei nacional. As duas equipes acabaram perdendo força devido à falta de patrocinadores.

Foto por: Arquivo/GES
Descrição da foto: FRANGOSUL/GINÁSTICA: time hamburguense fez história com um primeiro e um terceiro lugar

Mas e se um hamburguense ganhasse a bolada da Mega-Sena neste sábado e decidisse investir numa equipe de vôlei na cidade? A estimativa de quem entende do assunto é de que com um orçamento de R$ 12 milhões para a temporada até é possível sonhar com o título da competição.

Experiência

Para saber um pouco mais sobre os valores necessários para montar um time de ponta para disputar a Superliga, a reportagem procurou quem entende do assunto. "Hoje, um bom time se monta com uns R$ 5 milhões. Com R$ 10 milhões deve chegar entre os quatro primeiros. E com uns R$ 15 milhões tem grande chance de chegar à final e até ser campeão", apontou João Fernando Hartz, que foi diretor de vôlei da Frangosul e depois presidente da Associação Mão de Pilão, entidade mantenedora da Voleisul. Ele ressaltou, entretanto, que só ter dinheiro não garante o bom desempenho. "Precisa também de ano de amadurecimento da equipe", ressaltou.

Para Gilson Bernardo, o Gilson "Mão de Pilão", campeão da primeira Superliga com a Frangosul/Ginástica e depois diretor e técnico da Voleisul, um orçamento de R$ 15 milhões seria necessário para disputar o título, ou R$ 12 milhões para estar entre os primeiros colocados. "A folha salarial fica com 70% do valor, incluindo jogadores, comissão técnica, médico e assessoria de imprensa. A estrutura, com alimentação, moradia, material de treino, transporte para jogos e eventos, locação de ginásio, isso tudo abrange o restante do valor", enumerou Gilson. (Colaborou Gustavo Henemann.)

Investimos R$ 12 milhões na montagem de uma equipe de vôlei para recolocar Novo Hamburgo na disputa da Superliga, retomando a tradição da cidade na modalidade.
Sobraram R$ 87,365 milhões.

Não poderia faltar a Avenida dos Municípios

Uma obra interrompida várias vezes por diferentes razões, entre elas o repasse das verbas necessárias ao longo de três décadas. Em uma edição especial, em que os valores de um prêmio permeiam diversas ações, não seria possível deixar de fora a Avenida dos Municípios. Embora tenha dinheiro garantido, achou-se por bem deixar uma reserva para, finalmente, concluir a ponte.

Ontem, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) afirmou que a estrutura da ponte ficará pronta até o fim de maio. "As obras na estrutura devem ser concluídas no final deste mês. Ainda irão restar a execução dos encontros e da cabeceira da ponte, além da pavimentação e sinalização", informou o Daer, por meio de nota.

Obra

Depois de tantas paradas e recomeços e um sem número de promessas de conclusão não cumpridas, no começo do mês passado (e vejam bem, no 1o dia de abril), a empresa ganhadora retomou as obras no local. A ponte da Avenida dos Municípios passa sobre o Arroio Pampa. A obra, com 44 metros de comprimento e 12,6 metros de largura, tem um investimento de cerca de R$ 1,2 milhão. Quando pronta, a avenida ligará as cidades de Novo Hamburgo, São Leopoldo, Campo Bom e Sapiranga.

O Daer informa que, além da ponte, estão previstos outros serviços na estrutura, mas que competem a outro contrato.

Asfalto comprometido 

A ponte, porém, não é o único problema da avenida. O pavimento entre a travessia da Avenida da Integração, concluído em dezembro de 2011, já está comprometido. Há buracos, rachaduras e trechos onde o asfalto cedeu, além de não haver sinalização e iluminação. Conforme o Daer, a Secretaria de Logística e Transportes está elaborando um cronograma dos serviços que serão priorizados. Somente depois deste cronograma será possível saber se a Avenida dos Municípios vai receber manutenção neste trecho de 2,5 quilômetros.

Investimos R$ 1,2 milhão foi o valor orçado para a construção da ponte da Avenida dos Municípios.
Sobraram R$ 86,165 milhões.

Conhecimento daqui no outro lado do mundo

Foto por: Divulgação
Descrição da foto: GABRIELE E DIAQUIRA: ida aos Emirados custa R$ 10 mil
Muita gente que sonha em ganhar na Mega-Sena viajaria o mundo. Pois viajar para o Emirados Árabes é o que pretendem a estudante Gabriele Pinheiro Bonfada, 14 anos, e a professora Diaquira Reichert, 41. Depois de vencer a Feira Nordestina de Ciências e Tecnologia (Fenecit), de Recibe (PE), e garantir uma vaga para a feira internacional ExpoSciences International, Gabriele tem um outro desafio pela frente. Ela e a professora Diaquira precisam arrecadar R$ 10 mil para poderem participar do evento, que será realizado de 22 a 28 de setembro em Abu Dhabi. Lá irão divulgar o projeto "Doação de sangue, uma busca sem fim". Para alcançar a quantia, a Escola Municipal Maria Almerinda Paz de Oliveira, de Nova Hartz, local onde nasceu o projeto, arregaçou as mangas. Foi criada uma campanha de financiamento coletivo e o colégio está realizando pedágios solidários, além de uma ação entre amigos.

Segundo Diaquira, até o momento já foram arrecadados R$ 3,8 mil, dinheiro para pagar a inscrição na feira, que inclui as refeições e estadia para aluna e professora. No entanto, falta o recurso para a compra das passagens áreas, que tem preço estimado em R$ 6 mil. "Ainda faremos o pedágio nas outras cidades onde o projeto da Gabi acabou virando lei. Até hoje todas as feiras em que ela participou foram pagas desta maneira. Vamos lutar até o fim", garante a educadora.

Colabore

Quem quiser colaborar com a campanha, pode acessar o site vakinha.com.br e procurar pela campanha "Rumo a Abu Dhabi". Informações: (51) 3565-3327.

Projeto virou lei em dez cidades

O projeto “Doação de sangue, uma busca sem fim” teve início em 2016, quando Gabriele ainda estudava na Maria Almerinda. Ela constatou que era baixo o número de doadores no município. Então foram criadas iniciativas para fomentar o gesto de solidariedade e o resultado foi a criação da lei 2.050/2016. Assim, foi garantida gratuidade de taxa de inscrição em concursos públicos municipais e criada a Semana de Mobilização de Doação de Sangue. No entanto, em 2017 Gabriele foi conferir se a lei estava sendo aplicada e ao constatar que não, o projeto provocou uma mobilização na cidade, para que a doação ocorresse. De acordo com ela, em 2016 a cada cem moradores, apenas 13 eram doadores. O número cresceu para 37 doadores a cada cem pessoas no ano passado. O projeto ainda se estendeu para outras dez cidades.

Investimentos R$ 10 mil para custear a ida da estudante Gabriele e da professora Diaquira para feira científica em Abu Dhabi, no Emirados Árabes.
Sobraram R$ 86,155 milhões.

Abastecimento de água é dilema antigo em Nova Hartz

O investimento de aproximadamente R$ 20 milhões é o valor estimado para solucionar um quadro problemático em Novo Hartz que já atravessa diferentes gestões. O montante que representa menos de 10% do prêmio estimado para Mega-Sena deste sábado poderia mudar a qualidade de vida dos moradores da cidade, caso fosse revertido um percentual da premiação na obra de infraestrutura urbana.

Foto por: Juarez Machado/ GES
Descrição da foto: Reservatórios: comunidade tenta solucionar o problema

Hoje, em Nova Hartz, somente 1,4 mil endereços são assistidos pelo serviço de abastecimento de água na região central, de responsabilidade da Autarquia Águas da Nascente. Enquanto estudos apontam que um total de 7,8 mil residências passariam a ser beneficiadas com atendimento da área urbana a partir do contrato com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). "É de uma importância muito grande ter água potável para atração de empresas, em especial, do ramo alimentício onde ela é fundamental. Nossa cidade é uma das poucas a não ter isso ainda", destacou o superintendente da autarquia Águas da Nascente, Ronei de Oliveira.

Um total de 19 poços artesianos contemplam as 1,4 mil economias. "Hoje, a autarquia somente conseguiu captar um pouco mais de R$ 9 milhões. O que está atrasando um pouco são questões burocráticas, mas que estão dentro dos prazos. O valor restante será completado pela Corsan que faz a cobrança e explora o serviço por 25 anos", destaca.

O superintendente acredita que a partir da resolução de trâmites burocráticos, as obras iniciem em 15 meses. A construção de um reservatório com capacidade de 1 milhão de metros cúbicos será necessária dentro da parceria com a empresa responsável em prestar o serviço. Nova Hartz receberá água de Parobé.

Investimos R$ 20 milhões para construção de reservatório de água de 1 milhão de metros cúbicos e rede de água nova.
Sobraram R$ 66,155 milhões.

Bloqueios do governo poderão tornar os IFSul insustentáveis

Enquanto o ministro da Educação se atrapalha ao contar chocolatinhos para explicar que os bloqueios às instituições públicas poderão ser passageiros, os gestores dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFSul) trabalham com cálculos para prever o impacto no custeio das entidades. Nas unidades dos IFSul da região estima-se que a redução no orçamento seja em torno de R$ 2,3 milhões. Na avaliação dos diretores, a retenção de verba vai comprometer 37% do custeio das instituições. Nesse cálculo não está incluído o valor de investimento.

Numa comparação hipotética, se os diretores dos câmpus do IFSul de Sapiranga, Sapucaia do Sul, Gravataí e do câmpus avançado de Novo Hamburgo contassem com a sorte, eles precisariam apenas de 0,85% do valor acumulado da Mega-Sena para manter o funcionamento das unidades de ensino.

Mas sem contar com a hipótese de um prêmio milionário, os gestores de todas as unidades do IFSul concentram esforços através do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), em Brasília, na tentativa de reverter a decisão tomada pelo Ministério de Educação em bloquear 30% do orçamento das instituições federais de ensino. Em nota oficial, a reitoria do IFSul, cuja sede é em Pelotas, informou, na quinta-feira, que o bloqueio comprometerá praticamente a metade do orçamento das instituições do Estado, onde estão 14 câmpus.

Investimos R$ 2,3 milhões que é a estimativa de bloqueio na verba de custeio dos IFSul da região.
Sobraram R$ 63,855 milhões.

Verba para cercamento eletrônico é aguardada

Foto por: Diego da Rosa/GES
Descrição da foto: VIGILÂNCIA: câmeras serão interligadas ao sistema da Brigada

A Associação dos Municípios do Vale do Sinos (Amvars) segue aguardando retorno de Brasília sobre o recurso de R$ 4,8 milhões para o cercamento eletrônico. Em reunião no fim do mês passado em Porto Alegre, o vice-governador e secretário da Segurança Pública (SSP) do Estado, Ranolfo Vieira Júnior, garantiu à Amvars que os entraves foram desfeitos e que o repasse de R$ 4,8 milhões estão garantidos. A entidade foi representada pela presidente e prefeita de Novo Hamburgo, Fatima Daudt, a vice-presidente prefeita de Dois Irmãos, Tânia Terezinha da Silva, e o secretário de Segurança de Novo Hamburgo, general Roberto Jungthon.

O valor, oriundo da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), inclui seis das 12 cidades da Amvars que receberão 100 kits de câmeras de reconhecimento ótico de caracteres (OCR). Serão 26 kits para Novo Hamburgo, 37 para São Leopoldo, 16 para Campo Bom, 11 para Sapiranga, seis para Dois Irmãos e quatro para Lindolfo Collor.

Para incluir os demais municípios - Araricá, Estância Velha, Ivoti, Morro Reuter, Nova Hartz e Presidente Lucena -, seria necessário ampliar o valor. De acordo com a entidade, a estimativa é que, com cerca de R$ 10 milhões, o cercamento eletrônico pudesse envolver todas as cidades da Amvars.

Instalação prevista até o fim do ano

A projeção do Estado é que a instalação e início da operação das câmeras do cercamento eletrônico ocorram antes do fim deste ano. O cercamento integra uma parte das ações previstas no Sistema de Segurança Integrada com os Municípios (SIM), desenvolvido pela Secretaria da Segurança Pública. A expectativa é que a medida seja decisiva na prevenção, no sentido de inibir crimes, e também na investigação de delitos por meio das imagens.

Investimos R$ 10 milhões. A segurança ganha novos olhos para prevenção, combate e investigação de crimes.
Sobraram R$ 53,855 milhões.

Projetos para melhorias e ampliação na Scheffel

A Fundação Ernesto projetos Frederico Scheffel tem em andamento projetos para ampliação das atividades e melhorias no espaço que visa a divulgação da cultura local. Além de melhorias no prédio onde funciona o museu, construído em 1890, está em pauta a restauração completa do prédio ao lado, que será uma continuação da instituição em investimentos projetados em R$ 12,6 milhões. “Há um acordo com o Ministério Público, a Prefeitura e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Fizemos um projeto arquitetônico de restauro que está em sua última etapa, que é a liberação do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI)”, explica o curador da Fundação, Angelo Reinheimer.

Reformas: Fundação Scheffel pretende reformar prédio ao lado.

Reinheimer explica que a casa, hoje abandonada, separada por uma viela sem saída do museu, será uma extensão do prédio. “Ela será uma continuação da Fundação. Será um espaço para eventos culturais, terá cafeteria e um arquivo da Scheffel, permitindo realizar eventos que na casa não são possíveis, até pela preservação das obras”, explica. Os dois prédios estarão ligados por uma passarela no terceiro andar. Após concluído o PPCI, o ato contínuo será a captação de recursos. A projeção é que o total da obra no prédio lateral chegue a no máximo R$ 8 milhões.

Demais projetos

Além da revitalização, estão em andamento projetos de acessibilidade do museu e reparos, estimados em R$ 1,5 milhão. Além disso, junto ao BNDES, a fundação foi aprovada na primeira etapa de um edital, lançado após o incêndio no Museu Nacional, visando a renovação da parte elétrica, instalação de pararaio e monitoramento interno tanto no museu da Fundação Scheffel quanto na casa Schmitt-Presser, que fica à esquerda da fundação. O valor do edital é de R$ 3,1 milhões.

 O que vai funcionar no prédio após as melhorias

O novo prédio abrigará o arquivo no primeiro pavimento. “Ao longo dos mais de 40 anos, a Fundação formou o arquivo mais importante da região e precisamos ter instalações adequadas para esse material”, afirma Reinheimer. No segundo andar, o maior espaço da edificação, ficará um espaço multiuso com sala para espetáculos, concertos e exposições, além de uma cafeteria. O último andar, o sótão, ficará integrado com a sala de exposições do último piso da casa Scheffel. “Ali, poderemos até expor obras dele que hoje não estão disponíveis”, revela

Investimos R$ 12,6 milhões para melhorias do prédio da Fundação Scheffel e ampliação do espaço com restauração de prédio ao lado.
Sobraram R$ 41,255 milhões.

E ainda sobrou dinheiro...

Investimos

R$ 100 milhões no tratamento de esgoto
R$ 160 mil no meio frango beneficente
R$ 4 milhões para tapar buracos em Novo Hamburgo
R$ 57 milhões para reforma e ampliação da Fundação Liberato
R$ 2,4 milhões para construção de passarelas na RS-239
R$ 5 milhões para oncologia na região
R$ 2 milhões para construção de escola em Estância Velha
R$ 75 mil para construção de casa para família que perdeu tudo em incêndio
R$ 5 milhões para construção de escola modelo em Riozinho
R$ 12 milhões para manter um time competitivo da região na Superliga de Vôlei
R$ 1,2 milhão para acabar com a novela da Avenida dos Municípios
R$ 10 mil para custear viagem de estudante à feira científica do outro lado do mundo
R$ 20 milhões para levar água encanada a Nova Hartz
R$ 2,3 milhões para manter custeios dos institutos federais na região
R$ 10 milhões para ampliar o cercamento eletrônico na região
R$ 12,6 milhões para projetos de melhorias e ampliação da Scheffel
R$ 32.114.215,00 para realizar os sonhos de dez leitores
Total: R$ 265.859.315,00

Sobraram R$ 9,19 milhões
E você, o que faria com o que ainda sobrou?

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