A terceira rodada do segundo turno do Gauchão ocorreu nos dias 14 e 15 de março. Desde então, nada de bola rolando pela competição ou por demais torneios no Brasil. A determinação percorre as limitações devido às consequências da pandemia do novo coronavírus. Quase todo mundo parou. Vejam bem, quase. A Bielorússia é um dos exemplos que foge à regra estipulada pela Organização Mundial da Saúde.
A prova disso é que, neste sábado, ocorre a quinta rodada da primeira divisão da principal competição da categoria no país. Com chuteiras calçadas para driblar adversários e as preocupações, está Diego Carioca, 22 anos, ex-atacante do Aimoré. O carioca com alguns costumes gaúchos pelos três anos vividos por aqui, tem a companhia de outros dois brasileiros na equipe e contou um pouco desse inusitado momento no leste europeu.
O ex-atacante do Índio afirma que, inicialmente, os clubes indicavam que seguiriam as normativas que, dentre algumas reformulações, prorrogou a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, previstos para este ano. "Parecia que não iria começar, mas iniciou e até agora não parou. Vamos para a quinta rodada e os jogos são abertos ao público. Porém, as organizadas não estão indo depois de decidirem isto em reuniões."
Em conversas diárias com os pais que moram no Rio de Janeiro, Diego tenta tranquilizá-los e, ao mesmo tempo, também se manter calmo. "Esquisito até entrar dentro de campo. Fico preocupado, é claro. Tomo as devidas precauções e fico o máximo que posso em casa", revela.