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Esportes Nada de isolamento

Ex- jogador do Aimoré conta como é a vida numa quase normalizada Bielorússia

A primeira divisão da Bielorússia, que conta com o Vitebsk, do ex-Índio Diego Carioca, segue normalmente mesmo diante de pausa esportiva mundial durante a pandemia

Por Matheus Beck
Publicado em: 17.04.2020 às 21:16 Última atualização: 17.04.2020 às 21:41

Bielorússia não interrompeu as competições esportivas e Diego Carioca segue atuando Foto: divugação
A terceira rodada do segundo turno do Gauchão ocorreu nos dias 14 e 15 de março. Desde então, nada de bola rolando pela competição ou por demais torneios no Brasil. A determinação percorre as limitações devido às consequências da pandemia do novo coronavírus. Quase todo mundo parou. Vejam bem, quase. A Bielorússia é um dos exemplos que foge à regra estipulada pela Organização Mundial da Saúde.

A prova disso é que, neste sábado, ocorre a quinta rodada da primeira divisão da principal competição da categoria no país. Com chuteiras calçadas para driblar adversários e as preocupações, está Diego Carioca, 22 anos, ex-atacante do Aimoré. O carioca com alguns costumes gaúchos pelos três anos vividos por aqui, tem a companhia de outros dois brasileiros na equipe e contou um pouco desse inusitado momento no leste europeu.

O ex-atacante do Índio afirma que, inicialmente, os clubes indicavam que seguiriam as normativas que, dentre algumas reformulações, prorrogou a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, previstos para este ano. "Parecia que não iria começar, mas iniciou e até agora não parou. Vamos para a quinta rodada e os jogos são abertos ao público. Porém, as organizadas não estão indo depois de decidirem isto em reuniões."

Em conversas diárias com os pais que moram no Rio de Janeiro, Diego tenta tranquilizá-los e, ao mesmo tempo, também se manter calmo. "Esquisito até entrar dentro de campo. Fico preocupado, é claro. Tomo as devidas precauções e fico o máximo que posso em casa", revela.

Frieza no país e nas relações com os demais europeus

Carioca já contemplou inverno europeu rigoroso Foto: divugação
Os costumes são naturalmente outros. Desde o ano passado entre os bielorrussos, Diego avançava na adaptação. "É meio louco. Os caras são bem estranhos. Mas nada de anormal. Nos treinos mudaram alguns hábitos. Chegar e cumprimentar a galera tu já não fazes mais." Além da dispensa aos apertos de mãos, ele relata medidas adotadas pelos que integram o clube. "Cada um com sua garrafa d'água. Cada um cuidando dos seus pertences, passando álcool. Nos jogos, vejo que não mudou nada, pois quando entra dentro do campo tu esqueces. Fora, sim. Mas dentro é impossível. É bem estranho, mas o povo tá bem normal, não parou nada. Só as escolas, mesmo. De resto, tudo funcionando normal", conta Diego, que mesmo assim afirma está contribuindo com o resguardo em dias que não tem trabalhos no Vitebsk. "O público diminuiu, é claro. Não está indo quase ninguém nos jogos. Praticamente todo mundo usa máscaras nas ruas." Outra lembrança do atleta é em relação à temperatura. Acostumado com o calor do Rio de Janeiro, estranhou o inverno leopoldense quando esteve no Aimoré. Agora, a neve coloca à prova novamente os casacos do atleta.

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