Publicidade
Botão de Assistente virtual
Esportes Coronavírus

Governador pede 'paciência' ao falar sobre a volta do futebol

Eduardo Leite ressaltou que não irá alterar os protocolos para permitir treinos com contato físico entre os atletas e lembrou que comerciantes também são prejudicados

Publicado em: 01.07.2020 às 17:26 Última atualização: 01.07.2020 às 17:27

Presidente da FGF, Luciano Hocsman, durante reunião com o governador Eduardo Leite para tratar da possível volta do Gauchão Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini
O governador do Estado, Eduardo Leite, voltou a falar, nesta quarta-feira (1), sobre a retomada do futebol. Apesar do Grêmio anunciar que irá para Criciúma, em Santa Catarina, para poder realizar treinos com contato entre os atletas, Leite ressaltou que não irá alterar os protocolos. O Campeonato Gaúcho de Futebol teve seus últimos jogos disputados no dia 15 de março. Desde então, a competição está paralisada devido à pandemia do novo coronavírus.

CONTEÚDO ABERTO | Leia todos os conteúdos sobre coronavírus

"Estamos passando pelas semanas mais críticas, mais sensíveis, não pretendemos fazer mudanças nos protocolos, principalmente no que naturalmente tem contato entre as pessoas. Poucos minutos depois do Grêmio anunciar a ida a Santa Catarina, o Inter anunciou que tinha quatro membros com coronavírus. Não estou dizendo que é culpa da atividade desportiva, mas na natureza da atividade está o contato. O que pedimos foi um pouco mais de paciência, por algumas semanas, para que possamos dar um passo seguinte. Para aí, sim, pensarmos em um retorno seguro do Gauchão", destacou o governador.

Leite disse estar ciente da importância do futebol, até como atividade econômica, mas lembrou que milhares de pessoas com pequenos comércios também estão passando por dificuldades em função das restrições. "Milhares de pessoas que têm pequenos empreendimentos estão tendo de fechar suas lojas, mas daí ela vê um time de futebol podendo fazer treinamento com contato físico. Não é razoável que a gente tenha essa disputa. Respeito a atividade do futebol, com os sentimentos que ela desperta, respeito como atividade econômica. Temos uma série de desafios para todas as atividades. Não entendemos que exista condições de treinos seguros coletivos, especialmente para este momento", avaliou.

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Encontrou erro? Avise a redação.
Publicidade
Matérias relacionadas

Olá leitor, tudo bem?

Use os ícones abaixo para compartilhar o conteúdo.
Todo o nosso material editorial (textos, fotos, vídeos e artes) está protegido pela legislação brasileira sobre direitos autorais. Não é legal reproduzir o conteúdo em qualquer meio de comunicação, impresso ou eletrônico.