Mais um caso de violência no futebol ocorreu neste sábado (26), antes do clássico entre Inter e Grêmio, no Beira-Rio. O ônibus do time tricolor foi atingido por uma pedra e o paraguaio Villasanti acabou sendo atingido e ficou machucado. Ele foi para o hospital e está sendo examinado. Por causa da agressão, o Grêmio determinou que não entraria em campo.O triste episódio acontece apenas dois dias depois de algo semelhante ter ocorrido com o ônibus do Bahia, que foi atingido por uma bomba antes de um duelo pela Copa do Nordeste, contra o Sampaio Corrêa. Machucado, o goleiro Danilo Fernandes foi levado por uma ambulância para um hospital de Salvador.
"O Grêmio está numa posição, numa justa causa muito clara. Já comunicamos todo mundo e não vamos jogar. Chega disso, essa semana aconteceu na Bahia", desabafou Romildo Bolzan, presidente do Grêmio, em entrevista ao SporTV. "Por mim já tínhamos até ido embora daqui, podem esperar o quanto quiserem, mas não vamos jogar", continuou.
"Estávamos em frente ao estádio e houve dois estouros, um por uma barra de ferro e outro por uma pedra. Houve estilhaços e o Villasanti foi atingido pela pedra, ficou atordoado. O Grêmio tomou todas as providências e isso nos leva a situação de não jogar. É uma situação de insegurança", relatou.
Do outro lado, o Inter manifestou total apoio ao Grêmio e disse que vai contribuir para encontrar os culpados. "Não concordamos com o que aconteceu, condenamos esse tipo de violência e temos de acabar com isso no futebol. É o segundo caso em poucos dias. O Internacional aceita o cancelamento da partida e somos a favor que o jogo não aconteça neste momento", disse Alessandro Barcellos, presidente do Inter.