Preso na semana passada por suspeita de usar atestados médicos falsos para beneficiar presos em meio à pandemia do coronavírus, o advogado Leandro Horstmann já responde a um processo na Justiça. A Corregedoria da Polícia Civil está à frente de uma investigação que aponta que Leandro e um comissário de polícia teriam exigido propina - no valor de R$ 15 mil - para que três suspeitos de um roubo não fossem para a prisão. Outros advogados e policiais também participaram do esquema.
Na última quinta-feira, Horstmann foi preso pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) em decorrência de investigação sobre uso de atestados médicos falsos para libertação de detentos que se enquadrariam no grupo de risco do coronavírus. Ele teve prisão preventiva decretada e foi capturado em casa, em Gravataí. No local, policiais encontraram cerca de R$ 7 mil, três celulares e documentos, que serão analisados.
Leandro Horstmann foi preso na última quinta-feira (16) em casa, em Gravataí, por suspeita de uso de atestados médicos falsos para libertação de detentos que supostamente se enquadrariam no grupo de risco do coronavírus. Os atestados seriam usados com o objetivo de que a liberdade provisória dos presos fosse concedida.
A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul (OAB-RS) suspendeu Horstmann e outro advogado envolvido neste esquema.