ACIDENTE DE TRÂNSITO: Capotamento de viatura da Polícia deixa quatro presos feridos em Canoas; entenda o que aconteceu

Um acidente de trânsito deixou quatro feridos, no início da manhã desta segunda-feira (25), na esquina das ruas Armando Fajardo com a Esperança, no bairro Igara, em Canoas.

A colisão entre uma viatura da Polícia Penal e um Chevrolet Prisma deixou quatro feridos. Todos apenados que eram transportados da Penitenciária Estadual de Canoas.

Segundo testemunhas, o acidente aconteceu por volta de 8h10, quando a caminhoneta policial atravessava em velocidade a Rua 3, no bairro Guajuviras, em direção a Rua Armando Fajardo, no bairro Igara.

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Embora com o alerta ligado, a caminhoneta policial acabou atravessando a via, sendo atingida pelo veículo Prisma que trafegava normalmente pela Rua Esperança.

Com a força da batida, o veículo da Polícia Penal acabou capotando. Os dois agentes penais que estavam no carro e a motorista do Prisma não ficaram feridos, mas os quatro presos tiveram que ser socorridos pelo Samu.

A área em torno do local do acidente precisou ser isolada para passar por perícia. Embora ainda bastante abalada, a condutora do Prisma foi vista deixando o local consciente.

A reportagem entrou em contato com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), porém até o fechamento desta matéria, não houve retorno.

Problema já é conhecido

Com um estabelecimento na esquina do local em que aconteceu a colisão, Jessica Silva, 32 anos, aponta que é comum acontecerem acidentes envolvendo viaturas da Polícia Penal no local. Contudo, nunca havia sido tão grave.

"Acontecem acidentes e quase acidentes, mas a gente nunca viu nada assim tão grave", aponta. "Porque as viaturas correm muito. A gente sabe que estão levando presos, mas acho que eles deveriam reavaliar melhor", opina.

Morador da Rua 3, no Guajuviras, que é rota de entrada e saída para a Penitenciária de Canoas, Otávio Gonçalves, 63 anos, diz ser necessário ter que cuidar muito ao entrar ou sair da garagem de casa.

"Eles andam que nem uns loucos", reclama. "A gente entende a importância do que fazem, mas quem vive por aqui tem sempre que ficar se cuidando. Eles correm muito e não querem saber de quem está no caminho. A gente só tem que sair da frente".