Os hospitais Bom Pastor, de Igrejinha, e São Francisco de Assis, de Parobé, anunciaram a suspensão temporária de todas as agendas eletivas (consultas, cirurgias, procedimentos ambulatoriais e exames). Os procedimentos de urgência e emergência estão mantidos. O objetivo da medida é diminuir o fluxo de pessoas no sistema hospitalar, já que estas casas de saúde viraram referência também para moradores de Taquara em internações clínicas e emergências básicas. Com quase 60 mil moradores, Taquara está sem hospital desde o último dia 10, após a Justiça Federal aceitar a renúncia da Associação Beneficente Silvio Scopel (ABSS), que era responsável pela gestão.
Diante deste cenário, a Secretaria Estadual de Saúde, prefeitura de Taquara e hospitais, criaram um plano de contingência para não deixar a população desassistida.
Pelo plano, os hospitais de Parobé e Igrejinha viram referência para a população de Taquara nos casos de internação clínica e emergência básica, prática que já vinha ocorrendo de maneira informal há algum tempo, em função da dificuldade de atendimento na cidade vizinha. No entanto, cabe ao município de Taquara encaminhar os pacientes do município conforme as vagas disponíveis nas cidades vizinhas.
Agora, com a pandemia de coronavírus instalada, as administrações dos hospitais Bom Pastor e São Francisco de Assis resolveram adotar medidas para reduzir a circulação de pessoas nas unidades e dar conta de um eventual aumento da demanda. Em entrevista recente, o prefeito de Taquara, prefeito Tito Livio Jaeger Filho, o Titinho, anunciou que a intenção da administração municipal é reabrir a casa de saúde até a primeira quinzena de abril.