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Novos 1.089 casos do novo coronavírus registrados nas últimas 24 horas resultaram em um quantitativo de 20.727 pessoas diagnosticadas no Brasil até o momento. O número de mortes cresceu em 68, chegando a 1.124 óbitos. Os dados atualizados foram informados em coletiva de imprensa transmitida ao vivo pelo Ministério da Saúde no final da tarde deste sábado (11). Na última sexta-feira (10), eram 19.638 casos e 1.056 mortes. Tanto no número de diagnóstico, quando no de mortes, o incremento em relação ao dia anterior foi de 6%.
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O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, apresentou as informações e trouxe detalhes em relação às mortes: 944 das 1.124 estão com a investigação concluída e confirmação final para a causa da Covid-19. “São cerca de 59% de óbitos de homens e 41% de mulheres. Do total, 75% pertence ao público maior de 60 anos e 74% apresentam pelo menos um fator de risco”, detalhou. Dos casos confirmados, atualmente 4.436, ou seja 12%, estão em estado grave, necessitando de internação hospitalar.
Oliveira também falou sobre o relaxamento no distanciamento social e a possibilidade de bloqueio total, o chamado lockdown. “Temos discutido quatro medidas gerais. Os gestores precisam atuar e adotar as medidas conforme a realidade local”, explica, lembrando que as outras duas ações são o distanciamento social seletivo, apenas para os grupos de risco, além da possibilidade de algum lugar sem nenhuma medida aplicada.
No bloqueio total, as entradas e saídas das cidades seriam fechadas, com acesso restrito aos serviços essenciais. “Ainda não tivemos, no Brasil, um local que impediu o trânsito de pessoas e veículos. O momento exato de se fazer isso é bastante complexo, porque cada local precisa ir monitorando a ocupação de leitos, o que vai dar mais noção da velocidade da doença”, afirma, acrescentando que, no momento, não há previsão ou programação de lockdown no País.
Acompanhe a transmissão:
Segundo Oliveira, o feriado e final de semana podem ter atrapalhado no número de notificações do novo coronavírus. “Estamos atualizando os dados diariamente com base no que as Secretarias Estaduais de Saúde nos passam. É natural que esse volume sofra agora e na terça-feira voltemos a ter um aumento mais expressivo”, cita, explicando que as secretarias devem consolidar os dados, digitando-os na segunda-feira, chegando para o Ministério na terça. “Mas isso não reflete redução”, alertou.
Além do achatamento da curva, já discutido em outros momentos, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, falou sobre outra medida que está sendo buscada no Brasil: ampliar a linha da capacidade de atendimento nos estados que mais precisarem. Ainda, questionado sobre a postura do presidente Jair Bolsonaro, de sair do isolamento social e circular pelas ruas nos últimos dias, Gabbardo pontuou: “Combinamos que não vamos responder sobre o comportamento, posicionamento, opinião do presidente da República”, frisou.
