Publicidade
Neste início de tarde de segunda-feira (20), o governador Eduardo Leite realizou mais uma tradicional transmissão ao vivo para atualizações do quadro do novo coronavírus no Rio Grande do Sul. Leite tratou sobre a abertura irregular do comércio em Novo Hamburgo e também anunciou que, nesta terça-feira (21), desta vez às 10 horas, devido ao feriado de Tiradentes, deverá apresentar as diretrizes do distanciamento social controlado. A política será adotada pelo governo estadual no enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus.
CONTEÚDO ABERTO | Leia todos os conteúdos sobre coronavírus
Estas mexidas serão fruto de reunião marcada para as 19h30 desta segunda-feira (20), com a presença de sindicalistas e representantes da sociedade civil e conselho, em uma videoconferência. O governador adiantou que estas alterações levam em conta a situação de cada região do Estado, tendo permissividades alternadas em cada um dos locais.
Durante mais uma transmissão, foram atualizados os dados do Estado que conta com 889 casos confirmados, 26 óbitos e 98 municípios atingidos pela covid-19. No conteúdo, Leite falou sobre a taxa de ocupação das UTIs do Rio Grande do Sul, levando em conta também pacientes com outras enfermidades. Em Porto Alegre, ela é de 65%. Dentre os estados de todo o Brasil, o RS está na 21ª colocação no quesito taxa de letalidade, que no solo gaúcho é de 3%. Leite ainda ressaltou que o Rio Grande do Sul é o sexto mais populoso do país. No ranking de óbitos, o RS está na 13 colocação.
A aparição do governador contou ainda com a divulgação de mais um trabalho científico. Foi indicadapesquisa que entregaProjeções de necessidade do número de leitos e óbitos no RS."Alicerçamos nossas decisões com base em evidências científicas, com compromissos
para salvar vidas. Precisamos analisar outros indicadores para buscar o equilíbrio", referenciou o Governador que, entre as ações, exemplificou dizendo que, sob ausência de isolamento social, a projeção para o dia 14 Brasil seria de 38 mortes, mas foi de 20. "Omodelo projeta que chegaremos ao fim do mês com 62 mortes. Sem mitigação e redução, chegaríamos a 354 mortes. Falamos em salvar quase 300 vidas por ter adesão", referenciou, citando uma projeção explicada por uma metodologia de pesquisa.
