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Notícias | Especial Coronavírus Pandemia

Bandeiras e protocolos: entenda o modelo de distanciamento controlado do Estado

Leite apresentou detalhes durante live na tarde desta quinta-feira (30)

Por Bruna Mattana
Publicado em: 30.04.2020 às 17:37 Última atualização: 30.04.2020 às 18:03

Leite apresentou modelo de distanciamento controlado que entrará em vigor no Rio Grande do Sul ao longo do mês de maio Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini

O modelo de distanciamento controlado, que entrará em vigor no Rio Grande do Sul ao longo do mês de maio, foi apresentado pelo governador Eduardo Leite em transmissão ao vivo, na tarde desta quinta-feira (30). Antes do modelo entrar em vigor no Estado, o Comitê de Dados e de Saúde, vinculado ao Gabinete de Crise do Estado receberá sugestões ao documento até 2 de maio e fará eventuais atualizações na estratégia.

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Com um sistema de classificação em bandeiras amarela, laranja, vermelha e preta, o modelo divide o Estado em 20 regiões territoriais e 12 setores econômicos e indicará o que poderá voltar a funcionar e o que se manterá fechado. Embora o Estado seja dividido em 30 Regionais de Saúde, para o acompanhamento dos indicadores, o governo uniu algumas delas, a partir de critérios como os hospitais de referência para leitos de UTI, e optou por utilizar 20 regiões no modelo de distanciamento controlado.

Segundo a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), Leany Barreiro de Sousa Lemos, quando alguma região tiver o aumento de menos de cinco casos de uma quinzena para outra poderá retornar uma bandeira.  A secretária da Saúde, Arita Bergmann, ressaltou que o governo está pleiteando, junto ao ministério da Saúde, a habilitação de leitos.

"Já tomamos uma decisão enquanto governo estadual e para hospitais que tem leito pronto, contratualizado com o Estado, vamos fazer um aditivo no contrato para começar a operar imediatamente. Grande parte dos municípios de porte populacional maior são de gestão plena. Esses municípios também receberam recurso extra do governo federal e eles também podem contratar leitos."

Bandeira

A estratégia do governo prevê quatro estágios de controle, traduzidos em “bandeiras”: amarela, laranja, vermelha e preta. A amarela indica uma situação branda, com medidas mais amenas, e o grau de restrições avança até a preta, quando seria necessário o isolamento social (lockdown).

Para definir a cor da bandeira, foram definidos dois grandes grupos de medidores: propagação e capacidade de atendimento. Cada um deles tem peso de 50% para a definição das bandeiras. No total, serão acompanhados 11 indicadores.

A coleta dos dados será diária, mas a atualização das cores de cada região ocorrerá aos sábados, valendo para a semana seguinte.

Veja aqui a lista dos municípios divididos por regiões.

Regiões a partir da cidade mais populosa

1. Santa Maria (Centro-Oeste)
2. Uruguaiana (Centro-Oeste)
3. Capão da Canoa (Metropolitana)
4. Taquara (Metropolitana)
5. Novo Hamburgo (Metropolitana)
6. Canoas (Metropolitana)
7. Porto Alegre (Metropolitana)
8. Santo Ângelo (Missioneira)
9. Cruz Alta (Missioneira)
10. Ijuí (Missioneira)
11. Santa Rosa (Missioneira)
12. Palmeira das Missões (Norte)
13. Erechim (Norte)
14. Passo Fundo (Norte)
15. Pelotas (Sul)
16. Bagé (Sul)
17. Caxias do Sul (Serra)
18. Cachoeira do Sul (Vales)
19. Santa Cruz do Sul (Vales)
20. Lajeado (Vales)

Segmentação Setorial

Setores como educação, comércio, serviços, indústria, transportes e agricultura, entre outros, terão restrições proporcionais ao nível de segurança do contágio da Covid-19 e o respectivo impacto econômico. No total, a proposta prevê 12 grupos setoriais e protocolos para 50 atividades, de acordo com o impacto.

Protocolos

Cada nível de distanciamento controlado conterá protocolos diferentes, que ainda estão recebendo sugestões. Eles envolvem as regras que terão de ser adotadas conforme a bandeira da região e o setor econômico, como, por exemplo, quanto ao funcionamento, se pode ficar aberto ou não; ao horário, com restrições ou não; à triagem (medição de temperatura) dos colabores; quais EPIs são obrigatórios no atendimento, como máscaras e luvas; se devem ter afastamento de grupos de risco, algum tipo de distanciamento mínimo entre pessoas e limitação de pessoas, entre outros.

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