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Notícias | Especial Coronavírus Distanciamento social

Em reunião com a Prefeitura, representantes de academias de Novo Hamburgo pedem flexibilização

Município aguarda decreto estadual para avaliar o funcionamento dos espaços

Por Suélen Schaumloeffel
Publicado em: 07.05.2020 às 20:46 Última atualização: 07.05.2020 às 21:38

Um grupo de 20 donos de academias e centros de treinamento de Novo Hamburgo foi até a Prefeitura na tarde desta quinta-feira (7), para encaminhar um pedido de flexibilização do decreto que limita o funcionamento dos estabelecimento no período de combate ao coronavírus.

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Os empresários estiveram reunidos com a procuradora-geral de Novo Hamburgo, a advogada Fernanda Luft. No encontro foi entregue um documento com sugestões para o funcionamento das academias com regras de distanciamento e higiene. “Nós pedimos para que seja revista uma flexibilização para o funcionamento das academias no município, com as restrições que forem necessárias. As academias também tem papel fundamental para a manutenção da saúde das pessoas”, explica o dono da rede Arena de academias, Ademir Dellabeta.

Segundo a procuradora, a manifestação do grupo foi recebida e será avaliada quando o município tiver autonomia para flexibilizar alguns aspectos. “Nossa ação vai depender do decreto do Estado, que deve sair amanhã e trazer os serviços que podem ou não abrir, de acordo com a classificação de bandeiras”, explica Fernanda. Se o funcionamento dos espaços for proibido, a medida será acatada.

Caso o decreto estadual autorize a abertura desses estabelecimentos e traga as diretrizes para isso, elas deverão ser tomadas de acordo com a determinação do governo. “Mas se o decreto vir dizendo que as academias podem funcionar e cada município deve regrar a forma, aí sim, vamos rever”, pontua.

Preocupação

Dellabeta afirma que a tentativa de dialogar pela flexibilização é válida, e entende o posicionamento do Município diante da decisão do Estado, mas se diz preocupado com o destino destes espaços. “Muitas academias menores podem não resistir a esse período e fechar. Há cerca de 108 academias registradas em Novo Hamburgo, que empregam diretamente 600 pessoas. Se essa situação continuar, vai ser difícil conseguir manter esse quadro”, alerta. Para ele, é preciso que ao avaliar a possibilidade de abertura destes espaços, se leve em conta também a contribuição para a saúde: “Há ganhos físicos e mental. Com os cuidados devidos a saúde ganha.

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