Representantes de várias entidades comerciais e industriais estiveram reunidos nesta terça-feira (16) com a prefeita Fatima Daudt, quando tomaram conhecimento da situação em relação à ocupação de leitos e novas medidas que serão adotadas para evitar a disseminação do contágio por Covid-19, como o novod decreto que autoriza apenas os serviços essenciais a funcionarem após as 20 horas a partir desta quarta-feira (17).
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O presidente da Associação Comercial de Industrial (ACI) de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, Marcelo Kehl, ressaltou a importância de ouvir da equipe médica um posicionamento técnico sobre a situação da cidade. "Vamos receber mais dez leitos de UTI na próxima semana, mas há demora na rotatividade. Quem está internado por Covid fica até 21 dias na UTI e nós estamos com 70% de ocupação", salienta.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Novo Hamburgo, Jorge Stoffel, se mostra preocupado. "A comunidade precisa compreender que se não agirmos em conjunto, usando máscaras, mantendo o distanciamento, não fazer aglomerações e apenas saindo de casa para situações pontuais, todos nós seremos prejudicados."
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas) de Novo Hamburgo, Remi Scheffler, diz que o lojista está levando a sério as restrições, mas o cidadão não. "Percebemos uma desobediência social, em especial à noite", pontua.
O presidente da Associação Brasileira de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Milton Killing, disse que a reunião foi para incentivar a prevenção. "Tem gente que não está cuidando de si, tampouco do próximo."