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Notícias | Rio Grande do Sul Entrevista

'Devemos nos organizar na pandemia para fomentar o turismo regional no RS', diz secretário

Rodrigo Lorenzoni falou à Rádio ABC que existe o empenho dentro da Secretaria, para que quase 60 cidades sejam beneficiadas com R$ 6 milhões

Por Jauri Belmonte
Publicado em: 24.07.2020 às 12:22 Última atualização: 24.07.2020 às 13:33

Rodrigo Lorenzoni, que assumiu a , falou com a Rádio ABC 103.3 FM na manhã desta sexta-feira (24) sobre o setor do qual é responsável e os impactos causados pelo coronavírus. Durante a entrevista, ele falou sobre a reativação do Centro de Atenção ao Turista (CAT) de Cambará do Sul, Porto Xavier, São Francisco de Paula, São José dos Ausentes e Torres.

Lorenzoni disse que a tentativa é trabalhar para diminuir os impactos sobre as empresas de Turismo diante da pandemia. "Com certeza temos que olhar com carinho a situação do Turismo e o impacto que ele pode trazer economicamente. Claro que nesta pandemia é uma área que está impactada negativamente. E sobre a perspectiva do desenvolvimento econômico, se constitui da prestação de serviços e gera empregos e renda em nosso Estado", disse.

Ele complementou dizendo que o Estado deve explorar as paisagens, especialmente na Serra. "Temos que utilizar esse período de travessia do coronavírus para reequipar a estrutura de turismo no Rio Grande do Sul para, então, oferecer aos turistas que estiverem aqui, uma estrutura bem equipada. A estadia dos turistas aqui precisa ser a melhor possível, como restaurantes, hotéis e parques", completou. O Rio Grande do Sul já teve 96 CATs. "Por uma série de razões, quando assumimos, o Estado tinha apenas dois, que é a rodoviária e o aeroporto de Porto Alegre".

Lorenzoni afirma que diante da situação, foi elaborado um planejamento, com a meta de atingir até 20 CATs nesta primeira etapa. "Nosso foco inicial é na região da Serra, Litoral e Fronteira, porque entendemos que teremos um fluxo local. Moradores de regiões fronteiristas, como Argentina e Uruguai, podem vir ao nosso Estado", ponderou. "O turismo doméstico deve ter uma primeira onda, até por conta da pandemia e receios de voos das pessoas. E deve ser na faixa de 200 a 300 quilômetros, viagens curtas", complementa.

Oportunidades

Lorenzoni acredita que o momento é de oportunidades. Para ele, o Estado deve voltar a ser reapresentado para os gaúchos. "Temos atrações turisticas de prestação de serviços, além daquelas que são naturais. Sem contar as vinícolas de qualidade na Serra e na fronteira Oeste as plantações de oliveiras, que fomentam o turismo rural. É uma oportunidade de incentivarmos países e estados vizinhos para que venham não só em Gramado e Canela, como, també,  em outras regiões do nosso estado", ratificou.

A função dos CATs

Os CATs, feitos em parcerias com as prefeituras, geralmente ficam em pontos de alto fluxo, afirma o secretário. "Geralmente ficam juntos a prefeituras e prezamos pela inserção de estagiários da área de Turismo. Além disso, tudo que o turista precisar ele poderá recorrer ao CAT, assim como as informações", disse. Cada local, além de contar com quatro funcionários, conta com um supervisor local. "Temos um material não apenas da região onde o visitante está como, também, das demais regiões". 

Investimentos

Na Secretaria existe um grupo que trabalha no empenho para que até a metade de agosto seja feito por parte do Estado um investimento de R$ 6 milhões. "Essa verba vem por meio da consulta popular e a ideia é investir na melhoria dos equipamentos de Turismo. Mas claro, dependemos dos municípios estarem em condições de receber isso. Serão 57 cidades beneficiadas com placas, pórticos entre outras estruturas", completou.

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