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Inicialmente estava agendado o embarque de 15 pessoas em Porto Velho. Depois, foi informado que 12 rondonienses viriam para o Estado. Pouco antes das 20h de terça-feira, o governo gaúcho confirmou a vinda de apenas nove e, por isso, nenhum deles foi encaminhado ao HU. Cinco recebem atendimento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e os outros seis no Hospital Conceição.
A decisão de manter os nove rondonienses em Porto Alegre foi do Ministério da Saúde junto ao governo do Estado e se justifica pelo número de pessoas, comentou o secretário da Saúde de Canoas, Maicon de Barros Lemos, sobre a mudança de planos. "A não vinda de pacientes para Canoas se dá pelo número (reduzido) de pacientes que acabou decolando em Rondônia", acrescentou.
O grupo saiu do estado natal devido à falta de leitos de enfermaria e de médicos para monitorar esses pacientes, explicou Lemos. Mas Canoas não deve ficar muito tempo sem receber pacientes de Porto Velho. Há previsão de mais pessoas chegarem amanhã ao Estado, sendo divididos entre HU, Conceição e Clínicas. Só não se sabe quantos chegarão: "Boa parte optou por não vir para o Sul", disse o secretário.
Teto de pacientes
Preparada para inicialmente receber cinco pacientes de fora, a estrutura do HU comporta até 20, segundo o prefeito Jairo Jorge. "Colocamos essa disponibilidade também para que não tenhamos um risco de redução da oferta para os nossos pacientes", disse Jairo. Outros dez leitos de enfermaria serão abertos no Hospital Nossa Senhora das Graças, exclusivos para pacientes de Canoas.
Logística
De acordo com Lemos, a definição por disponibilizar ambas a cidades a pacientes do Norte foi feita entre Governo Federal, Estado e municípios. "É uma questão de logística. O Governo Federal e o Estado pediram esse apoio ao município de Canoas e ao município de Porto Alegre porque estão próximos ao aeroporto. Esses pacientes viajarem de ambulância após o voo é muito esforço."
Caso algum desses pacientes precise de UTI, não necessariamente será no HU. "Se esse paciente precisar de leitos de UTI, terá garantido por meio da regulação de leitos. Todo esse cenário foi estudado pela equipe técnica e a ideia é que se tenha uma UTI específica a esses pacientes, provavelmente em Porto Alegre", afirmou Lemos. À medida que os pacientes vindos de Rondônia receberem alta médica, serão novamente direcionados ao serviço de referência do estado natal, comentou. "Essa logística vai ser monitorada pelo Ministério da Saúde", afirmou o secretário.
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