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Segundo o genro de Maria do Carmo, o autônomo Élio Alves, 36, ambos foram levados pela primeira vez à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sapiranga na última quinta-feira (4). "O Rudimar já estava sentindo sintomas há cerca de cinco dias. Como minha esposa e irmã dele, Luana, é enfermeira, ela já vinha medindo a oxigenação dele diariamente e monitorando a febre. Na quinta, ele piorou e levamos ele para a UPA por volta das 19 horas."
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Mãe e filho tiveram alta da UPA na sexta-feira, mas retornaram ao local no dia seguinte. "No sábado, eles voltaram a piorar. Levamos novamente para a UPA, mas logo eles foram transferidos para o hospital. Minha sogra permanecia entubada e o meu cunhado estava com a saturação muito baixa e só conseguia respirar com uso da máscara de Hudson."
Neste domingo, ambos não resistiram às complicações da doença. "Muita gente não acredita que essa doença é real. Perdemos dois entes queridos. Meu cunhado tinha todos os cuidados, pois morava com os pais idosos, mesmo assim aconteceu essa tragédia. Digo para as pessoas: cuidem de si e dos seus familiares. Esse vírus é uma realidade", desabafa Alves.
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