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Notícias | Gramado GRAMADO

VELÓRIO INTERROMPIDO: Suspeita de causar acidente que matou motociclista se envolveu em segunda batida no mesmo dia

Durante o velório, corpo da vítima foi recolhido para necropsia; motorista de carro fugiu sem prestar socorro à vítima; saiba mais sobre o caso que aconteceu em Gramado

Publicado em: 11.07.2023 às 13:58 Última atualização: 11.07.2023 às 14:26

Foi identificada pela Polícia Civil a mulher suspeita de envolvimento no acidente de trânsito em Gramado que vitimou a moradora de Canela, Patrícia Aguiar Cabral, de 40 anos. Em depoimento, na tarde da segunda-feira (10), ela disse que não se lembra dos fatos.

De acordo com o delegado de Gramado, Gustavo Barcellos, a mulher é moradora de Três Coroas e foi liberada depois do interrogatório porque já não havia flagrante e nem ordem de prisão contra ela.

Através de informações repassadas para a Delegacia de Polícia de Três Coroas foi possível encontrar o veículo, um Chevrolet Spin, que foi apreendido e deve passar por perícia, assim como a moto que era conduzida por Patrícia. Na casa da suspeita, o carro estava coberto por uma lona.

No interrogatório, a mulher contou à Polícia que, momentos antes do acidente, na madrugada do sábado (8), estava em uma lancheria, em Canela, assistindo ao show de um amigo. Ela admitiu que ingeriu bebida alcoólica, mas afirmou que não foi em grande quantidade.

Depois do acidente que vitimou Patrícia, a mulher teria fugido sem prestar socorro. Seguindo em direção a Três Coroas, na RS-115, ela bateu novamente o carro. Um guincho teria sido acionado por um amigo da suspeita, que estava em um outro veículo, e viu o segundo acidente.

O delegado diz que o homem prestou depoimento e, na versão dele, contou que não sabia da primeira batida. Barcellos destaca que ele também está sendo investigado e que celulares foram apreendidos.

Desde o dia do acidente, familiares de Patrícia se mobilizaram nas redes sociais em busca de informações que pudessem ajudar a esclarecer o caso. Mesmo com o óbito com assinatura médica, a família resolveu fazer necrópsia e o velório da vítima chegou a ser interrompido para que o corpo fosse levado ao Instituto Médico Legal (IML). 

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Mônica Pereira

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Mônica Pereira

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