Grupo de Gramado se une para manter viva a tradição do canto coral
Cerca de 25 vozes cantam a história das etnias da região; confira a data da próxima apresentação
A história das etnias que ajudaram na construção de Gramado está sendo contada de um jeito diferente. Com alegria e muito ritmo, a chegada dos imigrantes, as dificuldades encontradas e as belezas desta terra são cantadas por cerca de 25 vozes. Em harmonia com os instrumentos, os timbres graves e agudos se unem em momentos de pura festa.
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Um nome diferente, porém a mesma essência: cantar folclore. Antes, a cultura italiana era a predominante. Agora, integração é a palavra-chave, pois a alemã e portuguesa terão mais representação nas apresentações do grupo.
A presidente, Polonia Cavallin, que participa do coral desde 2007, conta que o objetivo é ampliar a atuação do coro, criando projetos para crianças. No ano passado, foram 40 apresentações do grupo, principalmente em escolas.
Apresentação
O grupo está se preparando para uma apresentação neste mês. No dia 22 de julho, representará Gramado no início da celebração dos 200 anos da imigração alemã na região. Eles cantarão em Nova Petrópolis e participarão do desfile na área central, marcado para 18h30.
Tradição
"É para que as crianças olhem para a história e busquem de onde elas são. Esse olhar nos faz melhores. E isso vai ser intensificado neste novo momento porque somos uma comunidade plural e de muitas etnias", complementa Polonia.
"É um orgulho participar"
O José Mazzurana, de 66 anos, está no coral desde 2000. O tenor salienta que participa há tanto tempo pelo gosto de cantar e de se reunir com os amigos. “E também pelo prazer de alegrar quem nos estuda”, atesta. “Ano após ano, estamos nos desenvolvendo mais e o grupo ficando melhor”, reforça.
O sentimento é compartilhado por Pedro Seibt, de 75 anos. “Para mim é a melhor coisa, gosto de cantar desde criança. É um orgulho participar do coral”, afirma.
Os encontros semanais se tornam momentos de descontração. “Nos tornamos uma família”, diz a soprano Vera Lúcia Rocha, de 71 anos. “É uma amizade de muitos anos, mas que queremos ampliar tendo um coro infantil para cantar as etnias de Gramado”, finaliza Carla Deppe, de 58 anos.