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Notícias | Mundo GUERRA NO LESTE EUROPEU

Reunião entre chanceleres de Rússia e Ucrânia termina sem acordo para cessar-fogo

Encontro reuniu os ministros de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, e da Rússia, Sergei Lavrov

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 10.03.2022 às 08:08 Última atualização: 10.03.2022 às 08:16

O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, lamentou nesta quinta-feira (10) que não tenha havido avanços para um cessar-fogo na Ucrânia, durante a reunião com o chanceler russo, Sergei Lavrov, no sul da Turquia.

 "Mencionamos um cessar-fogo, mas não houve avanços nesse sentido", disse Kuleba à imprensa, acrescentando que se decidiu, com Lavrov, "continuar suas negociações neste formato".

Encontro entre ministros terminou sem acordo, e guerra segue na Ucrânia
Encontro entre ministros terminou sem acordo, e guerra segue na Ucrânia Foto: ArmyINFORM-Ministério da Defesa da Ucrânia-Facebook/Reprodução

 

"O encontro de hoje confirmou que o formato russo-ucraniano em Belarus não tem outra alternativa", disse Lavrov, acrescentando que Moscou quer seguir os diálogos.

Lavrov nao descarta encontro Putin-Zelensky

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, evitou descartar um encontro entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodymyr Zelensky, para negociar uma solução para o conflito atualmente em curso entre os dois países.

O chanceler, no entanto, explicou que Moscou precisaria fazer mais preparações e que a reunião teria que ter mais "foco" que encontros anteriores entre os representantes dos dois países.

Os comentários foram feitos em coletiva de imprensa após cúpula com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, na Turquia. Lavrov afirmou não ter autoridade para discutir um cessar-fogo e ressaltou que seu objetivo era tratar de questões humanitárias.

O ministro russo negou que tenha planos de atacar outros países e disse que a operação em território ucraniano é uma resposta a provocações. Ele chamou de "perigosa" a solicitação de Kiev de ingressar na União Europeia e disse que o Ocidente não é "confiável". "Relações com Ocidente não são mais tão importantes para nosso futuro", disse.

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