Tráfico de restos humanos é descoberto e chefe de necrotério de faculdade de medicina é acusado do crime
Uma das pessoas investigadas comprou pele humana e enviou a outra para que fosse queimada e transformada em material de couro
O diretor do necrotério da Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, foi acusado de retirar do local, sem autorização, partes de corpos para venda ilegal. Procuradores dos EUA informaram o crime na quarta-feira (14).
Segundo o portal de notícias R7, o diretor foi identificado como Cedric Lodeg, de 55 anos. Após Cedric ser apontado como o responsável de roubar e traficar partes de corpo humano, o procurador, Gerard Karam, comunicou que "alguns crimes desafiam o entendimento".
"É extremamente perverso quando se pensa que as vítimas se ofereceram voluntariamente para que seus restos mortais fossem usados para educar profissionais da medicina e promover a ciência e a cura", acrescentou Karam.
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Além de Cedric, a sua mulher, de 65 anos, e outros cincos suspeitos foram acusados de participar da exportação das partes humanas.
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De acordo com o jornal The Boston Globe, a acusação afirmou que Katrina enviou pele humana a Taylor para que a "queimasse" e produzisse material de couro.
Por fim, os outros dois investigados compraram e venderam os restos entre si, trocando mais de R$ 45 mil, através de pagamentos eletrônicos.
(*) Conteúdo revisado por Juliana Flor