Idosa mantida em cárcere privado é resgatada após um mês em quarto de hotel
Ela relatou à Polícia que se alimentava uma vez por dia e que chegou a ficar 36 horas sem comida e água; vítima ainda foi extorquida em R$ 35 mil, segundo a investigação
Uma idosa de 66 anos era mantida em cárcere privado dentro do quarto de hotel desativado em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, ela ficou trancada no local por um mês e só conseguiu pedir socorro depois de ligar para uma filha de fora da cidade, que acionou a polícia.
O resgate aconteceu no último domingo (23). A vítima conseguiu o contato com a parente que mora em São Paulo após o filho do homem que a mantinha em cárcere ficar no local por três dias. Após falar com a mãe, a filha entrou em contato com uma irmã que mora em Cuiabá e que viajou para a capital de Goiás.
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O homem que a manteve no local foi preso, mas a Justiça concedeu liberdade provisória nesta segunda-feira (24). A vítima conseguiu uma medida protetiva contra ele.
A direção do hotel expli que o estabelecimento foi desativado na pandemia. Porém, o autor do crime pediu para alugar um quarto há mais de um mês. A administração afirma que o pedido foi atendido porque o homem era um cliente antigo.
Falsa promessa e extorsão
O homem atraiu a vítima com promessa de ajudar a tirar o neto dela da prisão em Cuiabá, onde a vítima também reside. Ela viajou até Goiás com a falsa promessa que o neto seria solto. Foi nesse momento em que o homem a prendeu no quarto do hotel e permaneceu com a chave.
Conforme a investigação, a vítima foi extorquida no valor de R$ 35 mil. Além disso, ele teria convencido a idosa a fazer um empréstimo de R$ 50 mil. Desse segundo valor, R$ 6 mil ela teria entregue em espécie para ele contratar um advogado para atuar no caso do seu neto.
O autor ainda terida pedido R$ 10 mil para comprar um celular que seria revendido e com o direiro ajudariam o neto da mulher. Ela pagou por pix na conta do irmão do homem que a manteve em cárcere eao perceber que não recebia os valores de volta, a idoso foi até Goiás.
Segundo a Polícia, nesse período o dinheiro teria sido gasto com locações de veículos, viagens e pagamentos com o cartão da vítima.
*Com informações dos portais de notícias G1 e Metrópoles.