COVID-19: Variante com mais mutações do que as anteriores é descoberta por cientistas; saiba mais
Pesquisadores acreditam que variante seja fruto de uma infecção crônica que pode ter se replicado e modificado até gerar uma nova versão
Cientistas encontraram na Indonésia uma nova variante do coronavírus. Conforme os pesquisadores, esta é a versão com o maior número de mutações já encontrada até o momento. Contudo, ainda não se tem indícios se ela pode ser mais letal ou transmissível do que as anteriores.
A variante descoberta recentemente, que descende da Delta, contém 113 mutações, aproximadamente o dobro do encontrado na Ômicron, que tem cerca de 50. Já em relação as alterações, se 37 concentram na proteína spike, que é parte do vírus responsável por fazer a ligação com as células humanas. O sequenciamento do RNA do vírus foi registrado no início de julho no banco de dados Gisaid, principal armazenamento de dados do coronavírus do mundo.
A identificação do vírus ocorreu a partir de testes coletados em um paciente de Jacarta. Os cientistas acreditam que a variante seja fruto de uma infecção crônica, ou seja, quando um único paciente sofre uma infecção e permanece com o vírus por meses, e então ele tem tempo para se replicar e se modificar, até gerar uma nova versão.
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“À medida que o vírus se espalha e continua a sofrer mutações, inevitavelmente resultará em infecções graves nos mais vulneráveis e também aumentará o peso das consequências de longo prazo da infecção”, diz o professor Lawrence Young, virologista da Universidade de Warwick, no Reino Unido, em entrevista ao jornal Daily Mail.
Ainda de acordo com o professor, não se sabe ao certo se a nova variante tem potencial para se espalhar por outros países.