Esforço dos jovens atletas e paratletas é valorizado e premiado

Todo o empenho de estudantes de escolas públicas e privadas de Novo Hamburgo na Olimpíada e Paralimpíada Escolares deste ano foi reconhecido na manhã desta quinta-feira (21). Em uma cerimônia realizada na Sociedade Ginástica de Novo Hamburgo, o público conheceu os nomes dos ganhadores de 283 troféus, conquistados em diferentes modalidades. Ao todo, 76 instituições e 5.348 estudantes-atletas e paratletas participaram das competições, que ocorreram de abril a outubro e resultaram em mais de 200 horas de provas.

Pela primeira vez, a Paralimpíada Escolar foi realizada em separado. No novo formato, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Novo Hamburgo se sagrou vencedora. E o aluno Kauã Mota Firmo, 13 anos, participou disputando uma nova modalidade incluída em 2019 - a da bocha adaptada. "Eu achei legal. Já participei da paralimpíada no ano passado", diz. Segundo o professor de educação física da Apae, Michel Camilo, a atividade é muito importante para os alunos. "Tanto pela questão da confraternização, como por eles aprenderem a necessidade de não só competir, mas de participar", afirma.

Já na Olimpíada Escolar, atletismo, rugby-tag, natação, punhobol, badminton, tênis, tênis de mesa, vôlei, judô, xadrez, handebol, futsal e basquete foram as modalidades. A estudante Isabela Mombach, 15, se envolveu com quatro delas, nas categorias sub-15 e sub-17: atletismo, basquete, vôlei e handebol. Ela competiu pela Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH), primeiro lugar na classificação geral. "Eu treino desde pequena, porque é algo que realmente gosto. Quando estou em quadra, parece que me 'desestresso'", conta.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Adolfina Diefenthäler conquistou quatro troféus (3º lugar no rugby sub-15 feminino, além do 1º lugar no judô geral, no rugby sub-15 masculino e no futsal sub-15 masculino). Para a diretora da instituição, Andréa Zimmer, a conquista precisa ser reconhecida. "Os alunos têm várias habilidades. Normalmente, os colégios focam na aprendizagem cognitiva, sendo que a corporal é tão importante quanto. Esse é o momento em que eles podem mostrar seus talentos", avalia.

Dedicação das escolas em qualquer esporte

Modalidade incluída neste ano, o badminton teve como campeã a Escola Francisco Xavier Kunst. "Explicaram que teria a novidade e começamos a treinar", comenta o estudante Gabriel Schuler, de 14 anos. A Escola Ana Neri alcançou o primeiro lugar no rugby sub-13 feminino. "No ano passado tentamos participar, mas não fomos muito bem. Neste ano, voltamos a treinar e conseguimos", diz Adria Martins, 13. "Pretendemos continuar", complementa Vitória Monteiro, 13.

Parceria e novidades

As disputas são promovidas pelas secretarias de Educação e de Esporte e Lazer. As três redes de ensino se envolveram no evento: municipal, estadual e privada. Quase 300 pessoas auxiliaram na organização das atividades, que contaram com o apoio de parceiros. E, no total, 3.287 jogos e provas disputados pelos atletas.

Além da integração das pastas, a secretária de Educação, Maristela Guasselli, destaca que essa é uma oportunidade que pode transformar a vida do estudante. "Muda no momento em que ele se integra com outras pessoas, reforça o trabalho de equipe, de respeito ao outro e à regra", pontua. Ela ainda cita as possibilidades de bolsas de estudos e classificação para outras competições.

Com a entrega da premiação e o encerramento do ciclo, o diretor de Esportes da cidade, Marco Aurélio Cornelius, explica que a competição do ano que vem já começa a ser pensada. "Uma das ideias é passar a disputa de algumas modalidades para um sábado, para que os pais também possam assistir aos filhos", adianta.

As três redes de ensino se envolveram:

municipal, estadual e privada. Quase 300 pessoas auxiliaram na organização das atividades, que contaram com o apoio de parceiros.

 

3.287

foi o número total de jogos e provas disputados pelos atletas.