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Notícias | Novo Hamburgo Manifestação

Servidores de Novo Hamburgo farão protesto contra projeto de parcelamento no Ipasem

Primeiro ato ocorrerá no Centro Administrativo Leopoldo Petry, às 11 horas, nesta quarta-feira

Por João Victor Torres
Publicado em: 10.12.2019 às 21:30 Última atualização: 11.12.2019 às 07:28

O Grêmio Sindicato dos Funcionários Municipais de Novo Hamburgo e o Sindicato Municipal dos Professores de Novo Hamburgo (SindProf-NH) preparam dois atos de mobilização nesta quarta-feira (11). Os servidores querem a retirada do projeto de lei encaminhado pela Prefeitura recentemente à Câmara de Vereadores para parcelamento de débitos assistenciais do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais (Ipasem) do Município.

A primeira manifestação ocorrerá no Centro Administrativo Leopoldo Petry, às 11 horas. Mais tarde, às 14 horas, os municipários devem se dirigir até o Palácio 5 de Abril, que a sede do Legislativo, para querer junto aos parlamentares da cidade que votem contrários à matéria. A proposta do Executivo será analisada nesta quarta, em primeira votação, a partir de sessão extraordinária convocada pelo presidente Raul Cassel.

“Vamos reivindicar que os vereadores votem contra o projeto ou, então, para que a Prefeitura faça a retirada da proposta, pois ela (Prefeitura) não fez nenhuma discussão conosco”, afirma o presidente do SindProf-NH, Gabriel Ferreira. Ele estará nesta quarta-feira, às 8 horas da manhã, no programa Ponto e Contraponto da Rádio ABC.

Entenda a proposta:

O projeto propõe o parcelamento de dívidas correspondentes à contribuição patronal para a assistência à saúde do Ipasem. A ideia da Administração é quitar saldos estimados em mais de R$ 102 milhões mediante pagamentos mensais ao longo de 20 anos. O montante é dividido em duas partes. Para a primeira, calculada em R$ 80,9 milhões, decorrente de amortizações já autorizadas por leis municipais de 2013, 2015, 2016, 2017 e 2018, a Prefeitura pede o reparcelamento. Já a segunda, apurada em R$ 21,5 milhões, trata de débitos recentes, ainda não pactuados, acumulados nos últimos dois anos.

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