Entenda as razões que levaram a região Novo Hamburgo de volta à bandeira laranja
As cidades sob a referência hamburguense foram classificadas com risco médio nesta 19ª rodada do modelo de distanciamento controlado
Após retornar ao grupo de municípios com risco alto na semana passada, a região Novo Hamburgo obteve melhora nos indicadores e conseguiu retornar à classificação de grau médio para o avanço da pandemia de coronavírus. O governo do Estado divulgou nesta sexta-feira (11) o mapa preliminar do modelo de distanciamento controlado. Na prática, isto significa que as restrições serão menores e a possibilidade de flexibilizar atividades econômicas e de circulação crescem. Inclusive, o grupo de 15 cidades conta com modelo de cogestão – que permite maior funcionamento de estabelecimentos comerciais, por exemplo – aprovados já para entrar em vigor a bandeira laranja. O conjunto de normas foi estabelecido pelo comitê técnico da Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars).
Novo Hamburgo tem mais 91 novos casos e um óbito por coronavírus
Regiões de Novo Hamburgo, Canoas, Taquara e Capão da Canoa ficam em bandeira laranja
Depois de seis semanas na laranja, Serra volta para bandeira vermelha
Entre os 11 indicadores avaliados pelo Piratini, que são analisados durante os sete dias anteriores à apreciação por parte do Comitê de Dados do RS, a região apresentou queda nas hospitalizações confirmadas por coronavírus de 12%. Em números absolutos, a região viu retroceder de 59 para 52 o total de pacientes com diagnóstico positivo para a Covid-19 nas casas de saúde localizadas no Vale do Sinos.
O grupo hamburguense também registrou diminuição em outros dois índices atrelados à capacidade de saúde disponível para atender a população local. Afinal, o total de internações em leitos clínicos por complicações associadas ao coronavírus caíram 13% e de pacientes ocupando leitos das unidades de terapia intensiva diminuíram 4%, levando e consideração a semana anterior.
Além disso, a região Novo Hamburgo teve menos mortes confirmadas pela infecção causada pelo SARS-CoV-2, já que em comparação direta com os últimos sete dias, passaram de 23 para 22 óbitos. Outra boa notícia diz respeito ao número de pacientes recuperados, que chegam a 3.324, isso nos 50 dias anteriores ao início da semana, com base na razão entre os casos ativos (pessoas que estão com o vírus), que são 559. O indicador voltou a cair e recebeu a classificação de 0,17.