Depois de meses de atrasos, cercamento eletrônico opera na região

Depois de meses de atraso por conta de dificuldades envolvendo a instalação das estruturas e o cadastro do sistema junto à Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs), o cercamento eletrônico é realidade nas seis cidades da região. Demanda de quase três anos da Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars) e que exigiu investimento de quase R$ 5 milhões de recursos federais por meio de emendas parlamentares, o monitoramento das imagens iniciou onde faltava: em São Leopoldo e Novo Hamburgo. A gestão do sistema cabe à Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP). O conjunto de câmeras de alta resolução já funcionava em Campo Bom, Dois Irmãos, Lindolfo Collor e Sapiranga.

Ao todo, foram implantados 98 pontos com câmeras nestas cidades. As câmeras são equipadas com Reconhecimento Óptico de Caracteres, sistema que converte imagens em caracteres. Com isso, a placa é analisada em um banco de dados, permitindo identificar carros roubados, furtados e clonados.

Em São Leopoldo, o controle em tempo real das imagens ocorre desde quarta-feira e já identificou uma motocicleta roubada. Em Novo Hamburgo, o monitoramento ocorre no Centro de Comando e Controle da Guarda Municipal, 24 horas por dia, sete dias por semana. Está em fase de testes, mas já flagrou dois casos de veículos roubados, sendo que um foi recuperado. A previsão é que este controle ocorra a pleno a partir da próxima semana, quando a fase de aferição tiver terminado. As imagens são compartilhadas com a Brigada Militar.

Conforme o secretário de Segurança de Novo Hamburgo, Roberto Jungthon, com as câmeras próprias do Município, que controlam o interior da cidade, mais as do cercamento, que focam os acessos, Novo Hamburgo soma 150 pontos monitorados em tempo real. Existe projeto para instalação em outros 40 pontos, voltados à acidentalidade.