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Novo lote de CoronaVac é insuficiente para zerar fila da segunda dose

Município vai receber 5,2 mil doses entre quarta e quinta desta semana. Necessidade é de 15,4 mil doses

Publicado em: 18.05.2021 às 21:30 Última atualização: 18.05.2021 às 21:35

Anunciada pelo governo do Estado como suficiente para zerar a fila de espera pela segunda dose, a nova remessa da vacina CoronaVac que chegou nesta terça-feira (18) ao Rio Grande do Sul não vai resolver o problema em Novo Hamburgo. No município são 15,4 mil pessoas à espera da segunda dose do imunizante produzido pelo Instituto Butantan, informa a Secretaria Municipal de Saúde. Para esta quarta-feira (19), a Prefeitura organiza um mutirão na Fenac para quem fez aplicação da primeira dose até 31 de março.

De acordo com boletim divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde no início da noite desta terça (18), das 188,8 mil doses de CoronaVac recebidas à tarde no Aeroporto Salgado Filho, 5,2 mil são para Novo Hamburgo. A entrega deve ocorrer até esta quinta-feira (20). No entanto, isso representa aproximadamente um terço da necessidade.

Levando em conta que no último dia 10 Novo Hamburgo recebeu 1.520 doses e, no fim de semana passado, mais 3.150, com a nova remessa o total chegará a 9,8 mil doses de CoronaVac. Ainda haveria um déficit de pelo menos 5 mil doses, isso sem descontar as que foram aplicadas neste início de semana.

Nesta terça-feira à noite o secretário municipal de Saúde, Naasom Luciano, informou que não se sabe ao certo quantas doses faltarão. Isso porque, segundo ele, existem algumas variáveis como, por exemplo, moradores de Novo Hamburgo que têm casa na praia e, com comprovante de residência, podem receber a segunda dose no litoral. Na prática a cidade só saberá quantas doses ficaram faltando depois que aplicar boa parte do estoque.


E quando vem mais?

Não se sabe quando chegarão novas doses da CoronaVac no Estado. Nesta terça-feira à noite o Estado confirmou que, por enquanto, não há previsão de novo carregamento do Butantan, que está com a produção suspensa por falta de insumos. O Butantan informou, no início da semana, que se receber matéria-prima da China ainda em maio, conseguirá entregar mais vacina somente em meados de junho.

A ciência ainda não sabe as consequências do atraso na aplicação da segunda dose da CoronaVac. Especialistas orientam a população a completar a imunização assim que possível, mesmo depois do prazo de até 28 dias recomendado pelo fabricante. De acordo com o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o médico Renato Kfouri, nenhuma dose é perdida.

"Nestes casos, onde o atraso ocorreu, essa vacinação deve acontecer o mais rápido possível para que esse esquema seja finalizado o quanto antes. Não há nenhuma informação de que doses aplicadas e que eventualmente não completadas sejam perdidas, muito pelo contrário, o que as vacinas nos ensinam ao longo de décadas de sua utilização, é que nenhuma dose é perdida, o esquema começado só deverá ser completado, jamais reiniciado", frisa o médico.


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