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Investigação sobre caso de arma encontrada em mochila de bebê depende de depoimentos para ser concluída

Pistola carregada achada por professora de escola municipal de Novo Hamburgo, em 29 de agosto, pertence ao pai da criança

Por Kassiane Michel
Publicado em: 06.09.2022 às 17:46 Última atualização: 06.09.2022 às 17:55

Nesta terça-feira (6), completa uma semana desde que o caso da pistola encontrada dentro da mochila de um bebê foi registrado na Polícia Civil de Novo Hamburgo. Até agora, nenhum dos envolvidos no inquérito foi ouvido oficialmente. No dia 29 de agosto, uma professora da Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) Raio de Luz, no bairro Lomba Grande, encontrou a arma carregada e, dois dias depois, a direção da instituição registrou o caso na delegacia da cidade.

Escola fica no bairro Lomba Grande, em Novo Hamburgo
Escola fica no bairro Lomba Grande, em Novo Hamburgo Foto: Reprodução
O delegado Alexandre Quintão, titular da 3ª Delegacia de Polícia (DP) do Município, afirma que ouviu o pai da criança, que é policial civil, por telefone. O relato, porém, precisa ser feito na delegacia. Até o momento, o entendimento do delegado é de que não houve crime, "pois ninguém se apoderou da arma de fogo" e porque "isso aconteceu apenas desta vez".


O homem disse à Polícia que, momentos antes de levar o filho para a escola, havia guardado a arma de fogo e outros pertences pessoais em uma bolsa pequena, e que, "quando foi segurar o bebê, colocou a nécessaire dentro da mochila" e se esqueceu de tirá-la, explicou Quintão. Naquela tarde, ao procurar por uma fralda, a professora encontrou a arma, e a escola chamou o pai do aluno para buscá-la.

Conforme Quintão, a professora ainda não foi ouvida pela Polícia, pois a intimação foi feita via Secretaria da Educação. Com isso, o prazo até que o depoimento seja marcado pode ser demorado. Apesar disso, a servidora do Município deve comparecer à delegacia ainda nesta semana. A expectativa é que o pai do menino também preste depoimento oficialmente nos próximos dias.

Se a investigação concluir que o policial não cometeu um crime, ele poderá responder a um processo administrativo disciplinar, que vai tramitar internamente na Polícia Civil. Embora a situação do policial civil esteja como 'ativa' no site do Portal da Transparência, o delegado afirma que ele está afastado da função "há bastante tempo", devido a problemas de saúde. O motivo do afastamento não foi revelado pela Polícia.

Sobre o policial permanecer com a arma mesmo afastado da função, Quintão afirma que a Polícia "só tira a arma se o afastamento foi compatível", o que não se aplicaria no caso dele.

O que diz a Smed

A Secretaria Municipal da Educação se manifestou sobre o caso por meio de nota, na quinta-feira (1º). Confira:

"Sobre o ocorrido na EMEI Raio de Luz, a Secretaria de Educação (Smed) de Novo Hamburgo informa que o tema foi encaminhado à Polícia Civil, responsável pelo caso a partir de agora".

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