Dia Nacional de Combate à Dengue é marcado por ações voltadas às crianças
Evento lúdico foi realizado na tarde deste sábado no Parcão; faz sete semanas que o Município não registra nenhum caso de dengue
Para marcar o Dia Nacional de Combate à Dengue, comemorado neste sábado (19), a criançada foi convidada a participar do #XôMosquito. O evento lúdico foi realizado no Parcão de Novo Hamburgo durante a tarde e uniu curiosidade e criatividade para ensinar aos pequenos que não se pode baixar a guarda nas medidas de prevenção. Faz sete semanas que o Município não registra nenhum caso de dengue e a intenção da Secretaria Municipal da Saúde é manter a situação deste jeito.Foi montado um circuito com atividades para o público. A primeira atividade era a captura de larvas com pipetas, que podiam ser observadas em um microscópio. Também havia uma maquete para conhecer os esconderijos preferidos do Aedes aegypti e, por fim, com o auxílio de monitores, as crianças se transformavam em “caçadores” de criadouros perdidos. A brincadeira consistia em encontrar larvas em objetos e plantas que ficam nos pátios das casas. Paola Beatriz Martins da Rosa, 7 anos, adorou participar do momento. “Eu já tinha vindo na sexta-feira aqui com a minha escola e hoje achei ainda mais legal”, disse. Segundo a menina, foi uma novidade descobrir que os mosquitos usam as bromélias para colocar larvas. Quem completava todas as atividades recebia uma fita que dava direito a se divertir nos brinquedos infláveis.
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A ação foi uma promoção da Prefeitura e Universidade Feevale, com o apoio da Comusa e do Comitê Municipal de Arboviroses.
Situação da dengue em NH
Conforme o coordenador do Programa de Combate a Dengue, Tiago Steffen, faz duas semanas que foi realizado o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Lira) no Município. “Tivemos o Índice de Infestação Predial (IPP) de 0,3%, o que é considerado baixo”, informa. Como não há registros de novos casos da doença há sete semanas, isso significa que no momento o vírus não está circulando. No entanto, todos os bairros continuam infestados pelo mosquito. “Por isso necessitamos que a população nos ajude no combate para não ter criadouros. Sem a participação das pessoas, não há como controlar”, salienta.
Steffen lembra que Novo Hamburgo foi a cidade do Rio Grande do Sul com mais óbitos por dengue, com nove vidas perdidas. “Também tivemos um grande número de casos da doença, mas que acabaram subnotificados”, pondera.
Segundo Steffen, foi a temperatura baixa, que se estendeu por mais tempo neste ano, o principal fator estabilizar a doença. “Objetivo é que não tenhamos casos até o início do verão”, declara.