Dedicação ao esporte, dança e comunidade: quem era o jovem que morreu após acidente em Novo Hamburgo
Alef Matheus de Lima, de 27 anos, será sepultado na manhã da sexta-feira no Cemitério Municipal
Esportista de como futebol, capoeira e muay thai, Alef Matheus de Lima, de 27 anos, também era um dançarino. “Era um rapaz fantástico, sempre acreditando que a dança era uma das ferramentas capazes de transformar a realidade da gurizada”, conta André Cimi, de 33 anos, amigo e ex-professor de dança da vítima.
Para a família e os amigos ele será lembrado como uma pessoa alegre e sorridente. O jovem morreu na madrugada desta quinta-feira após a moto Honda CG 150 que pilotava colidir contra um poste na Avenida dos Municípios, no bairro Canudos, em Novo Hamburgo.
“Ele era muito amoroso, um sonhador”, diz Alexsandro de Lima, porteiro de 57 anos e pai de Alef. Ele conta que o filho retornava de uma partida de futebol de amigos quando o acidente aconteceu por volta da 1 hora da manhã.
O morador do bairro Canudos era casado e, além da companheira, deixa um filho de três anos. Desde 2017 ele trabalhava como manobrista de veículos no Centro Clínico Regina. “Ele sempre foi muito sonhador, antes da pandemia tinha comprado um freezer e começado a fazer tele-ceva, sempre quis ter um negócio dele, mas por causa da pandemia acabou desistindo”, conta o pai.
Alexsandro lembra que o filho sempre teve facilidade para fazer amizades e também era “muito amoroso com a família”. O pai conta que Alef “não tinha vergonha de demonstrar carinho”, principalmente pelofilho Davi, por quem “ele era apaixonado”. “Por onde passou tenho certeza que deixou algo bom”, declara.
Amizades, dança e voluntariado
O professor de dança Fernando Gruber, de 27 anos, era amigo da vítima desde 2005, quando se mudou para o mesmo condomínio. “ele foi a primeira pessoa a vir falar comigo, sempre muito disposto a fazer novas amizades e ligar novas pessoas”, recorda.
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O pai do jovem conta que ele sempre foi esportista e que a dança entrou na sua vida por volta dos seus 16 anos. Alef ficou no grupo entre 2012 e 2015. Nesse período ele também atuou em projetos sociais. “Ele se envolveu muito no projeto da Casa de Cultura e Cidadania. Ajudou muito as crianças do bairro Canudos […]. Sempre foi voluntário, ajudava nos eventos e auxiliando em todos os detalhes”, conta Cimi.
Despedida
O velório de Alef acontece no Memorial Krause, que fica na Rua Helmuth Heldt, nº 120, no bairro Canudos. O enterro está maracado para esta sexta-feira (2), às 11 horas, no Cemitério Municipal de Novo Hamburgo.