Escolas da rede municipal de Novo Hamburgo seguem abertas durante greve dos professores
Educadores reivindicam a revisão dos projetos de lei que tramitam na Câmara de Vereadores relacionados a previdência
O primeiro dia de greve dos professores da rede municipal de ensino de Novo Hamburgo foi marcado pela adesão parcial da categoria à paralisação. Os educadores reivindicam a revisão dos projetos de lei que tramitam na Câmara de Vereadores relacionados a Previdência e a Assistência do IPASEM (Instituto de Previdência dos Servidores) de autoria do Prefeitura.
A assessoria da Secretaria de Educação (Smed), procurada pela reportagem, ainda não informou se há um balanço do número de profissionais que aderiram à paralisação, nem o número de alunos afetados. Apesar da greve, a orientação do Município é que os pais levem os filhos para a escola nesta quinta-feira.
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Foi o caso da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Anita Garibaldi, no bairro Canudos, conforme a instituição, os 15 professores efetivos aderiram ao movimento grevista. "A escola segue aberta conforme orientação da Secretaria da Educação para atender os alunos que comparecerem", afirma a diretora da instituição, Bruna Pacheco.
Na EMEF Ana Neri, no Centro, conforme levantamento da instituição, a adesão dos professores foi de 50%. Segundo a diretoria, os professores tiveram autonomia para decidir aderir ou não à greve, por isso, algumas turmas foram agrupadas para quê todos os alunos fossem atendidos. Entretanto, a escola segue funcionando com os professores que decidiram continuar com as atividades nesta quinta-feira.
Já no bairro Canudos, na EMEB Elvira Brandi Grin e na EMEF Jorge Ewaldo Koch foi baixa a adesão da categoria. "Optamos inicialmente por não paralisar para não prejudicar os alunos nesta reta final do ano letivo, mas vamos analisar nas próximas horas essa decisão conforme forem andando as discursões", adiantou a orientadora educacional da EMEF Jorge Ewaldo Koch, Jéssica Muniz. Dos 22 profissionais apenas um aderiu à paralisação na instituição.
A reportagem esteve ainda na EMEF Machado de Assis, em Canudos, e EMEF Marcos Moog, no bairro Jardim Mauá, onde as direções das instituições não quiseram informar o número de profissionais que aderiram à paralisação.