Último fim de semana antes do Natal tem movimento aquém do esperado no comércio de Novo Hamburgo
Expectativa é que o consumidor tenha deixado para fazer as compras depois da segunda parcela do 13º salário
O último final de semana antes do Natal é de comércio aberto em Novo Hamburgo. Neste sábado (17), alguns estabelecimentos ficam abertos até as 17 horas e, no domingo (18), recebem clientes durante todo o dia. Mas a expectativa de movimento e vendas ainda não se confirmou. Com a segunda parcela do 13º salário chegando nesta terça-feira (20), empresários do segmento varejista acreditam que a maioria dos consumidores deixará para fazer suas compras de última hora.Proprietária de uma loja que vende exclusivamente artigos licenciados do Grêmio, Fernanda Eissmann aguarda pelos próximos dias. "Ainda não engrenou", disse ela, sobre as vendas neste fim de ano. Mas mantém o otimismo: "A expectativa é grande. A partir de agora a tendência é aumentar (o movimento)". A segunda parcela do 13º será o diferencial para Fernanda. "Quem ainda não se decidiu [sobre o presente] sabe que tem pouco tempo." Além da funcionária Vitória Karine Vargas, Fernanda buscou reforço de mais uma pessoa para auxiliar no atendimento.
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A poucos metros dali, na loja que vende só artigos do Inter, o executivo Seno Leonhardt e a esposa, Ana, compravam presente para um sobrinho-neto que está de aniversário. E já aproveitaram para começar a escolher os presentes dos netos, de 1 e 3 anos. "Para os netos posso ver com mais calma", afirma Ana. "Mas vamos comprar aqui, a família é toda do Inter", emenda Seno.
Expectativa x realidade
A empresária Aline Scheffler, que trabalha com joias, relógios e óculos diz que "a expectativa é uma, mas a realidade, outra", sobre as vendas neste fim de ano. "Ainda não estão acontecendo", acrescenta. Também definiu que a loja estará aberta durante todo este sábado e domingo, "esperando os clientes". Ela é mais uma que acredita na opção do consumidor de deixar para a última hora.
O pai e sócio de Aline, também relojoeiro, Remi Scheffler, afirma que muita gente está optando pelo conserto a comprar itens novos. "Preferem recuperar o que já tem, tanto nas joias, óculos e relógios", explica. A demanda é tanta que para o conserto de um relógio Scheffler pede 30 dias.
Gerente de uma loja de confecções que inaugurou faz um mês no Centro de Novo Hamburgo, Andréia Acosta diz que a expectativa é "a melhor possível". Diz que os clientes têm procurado presentes com preços mais acessíveis. "Nada muito caro", afirma ela, que aposta num ticket médio de até R$ 600 para quem usa o cartão. À vista, as compras estão ficando na faixa dos R$ 150.
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