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FORA DA PISTA: Paraquedista passa por emergência nos ares e pousa no meio da rua em Novo Hamburgo

Caso aconteceu na tarde deste sábado (10). Atleta que pousaria no Aeroclube foi parar na Rua Ícaro, no bairro Canudos

Publicado em: 10.06.2023 às 19:08 Última atualização: 10.06.2023 às 19:12

Um paraquedista que saltava na região do bairro Canudos, em Novo Hamburgo, passou por uma situação de emergência na tarde deste sábado (10) e precisou pousar fora da pista. O episódio aconteceu por volta das 13h30, na Rua Ícaro. De acordo com o Corpo de Bombeiros, quando a equipe chegou ao local, o homem, de 35 anos, foi encontrado sobre a calçada, acordado, com dores no corpo, mas sem ferimentos aparentes. Ele recebeu atendimento médico no local e foi levado ao Hospital Municipal pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Pouco antes das 18 horas, a instituição de saúde informou que o paciente fazia exames e estava em estado estável.


Paraquedista tem emergência durante salto e pousa no meio da rua em Novo Hamburgo
Paraquedista tem emergência durante salto e pousa no meio da rua em Novo Hamburgo Foto: Arquivo Pessoal

Atleta experiente do Centro Gaúcho de Paraquedismo (CGP), o homem havia saltado de um avião posicionado a 4 mil metros de altura, com outros 15 paraquedistas. Era o primeiro salto do dia. O objetivo do grupo era pousar no Aeroclube de Novo Hamburgo, mas houve um imprevisto. 

"A gente sabe que ele [o atleta] teve uma abertura baixa do paraquedas e, portanto, navegou pouco, pousou fora [do Aeroclube] e acabou colidindo", detalha o instrutor Lazier Pacheco, que participava do salto. O paraquedas teria batido em alguns fios durante o pouso fora da pista. 


Conforme os Bombeiros, informações iniciais de que o paraquedista estaria preso a fios de alta tensão chegaram a motivar o deslocamento de funcionários da RGE ao endereço, mas isso não se confirmou e nenhuma intervenção foi necessária. 

O instrutor Pacheco, que se apresenta como um dos responsáveis pelo CGP, garante que não houve qualquer falha no equipamento. "Nenhuma falha no material, o que levou ele a não chegar é acionamento a baixa altura", frisa. O motivo pelo qual o atleta teria demorado a acionar o paraquedas ainda é desconhecido. Ele pratica o esporte há mais de dez anos.

Pacheco ressalta que, embora raras, situações de emergência podem acontecer e, por conta disso, o clube de paraquedismo prepara os alunos para casos como esse. "Os procedimentos nossos em relação a emergência, ele cumpriu todos", conclui.

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