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Notícias | Novo Hamburgo ALERTA PARA SAÚDE

Aedes aegypti: Novo Hamburgo vive surto de dengue; saiba qual é o bairro com maior número de casos confirmados

Município está em quinta colocação entre os municípios com casos confirmados da doença no Rio Grande do Sul

Publicado em: 26.06.2023 às 16:33 Última atualização: 26.06.2023 às 16:34

Novo Hamburgo vive surto de dengue. Mesmo com proporções menores que no ano passado, a cidade está na quinta colocação entre os municípios com casos confirmados da doença no Rio Grande do Sul.

Os dados são do segundo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2023, divulgado pelo projeto de Prevenção e Combate à Dengue, que é desenvolvido pela Universidade Feevale em parceria com a Prefeitura de Novo Hamburgo.


Aedes aegypti | Jornal NH
Aedes aegypti Foto: Divulgação/PMDI

Conforme o estudo, a grande maioria dos casos são autóctones, ou seja, a circulação viral é sustentada no município. Os integrantes do projeto realizaram vistorias em 3.568 imóveis, distribuídos em todos os bairros da cidade, entre os dias 15 e 25 de maio. Ao todo, foram coletadas 300 amostras de larvas e/ou pupas para análise e identificação, que foram enviadas para o laboratório a universidade. Da coleta, 85,6% apresentaram-se positivas para o Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya.

No período das vistorias, o Município apresentou um Índice de Infestação Predial (IIP) de 5,9%, ou seja, a cada 17 imóveis, um teve a presença de larvas do mosquito. 

A área urbana do município foi dividida em regiões, agrupadas por possuírem características socioambientais semelhantes e, assim, facilitar as ações de controle vetorial. Das oito, duas estão classificadas como iminente perigo à saúde pública. As restantes, como alto risco de surto.

Ainda segundo o levantamento, o bairro Canudos é o que apresenta o maior número de casos confirmados, representando mais de 60% das notificações de dengue no Município. Em seguida está o bairro Liberdade, com menos de 10%. Até o momento, não houve registro de óbitos.

Principais depósitos

O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) também fornece outro índice importante, que é o da prevalência de depósitos com larvas. Confira os resultados deste segundo levantamento:

  • 60,4%: recipientes pequenos, passíveis de remoção da água, como pratinho de vaso de plantas, bebedouro de animais, recipientes para enraizamento de plantas, garrafas desprotegidas, baldes e lonas mal esticadas, entre outros
  • 16,7%: ralos, calhas, piscinas e outros recipientes de difícil remoção de água
  • 9,3%: acúmulo de lixo, sucatas e entulhos de restos de construção
  • 7,4%: bromélias, ocos de árvores, materiais naturais
  • 5,8%: pneus e outros materiais rodantes
  • 0,4%: depósitos utilizados para armazenamento de água para o consumo humano, ao nível do solo


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Combate ao mosquito

Para evitar o agravamento da situação, equipes do projeto de Prevenção e Combate à Dengue e da Vigilância Ambiental, além da própria comunidade, têm se empenhado para eliminar os depósitos de água parada na cidade.

“A mobilização de toda a comunidade é fundamental para impedir a proliferação do Aedes aegypti. Somente com uma ação em conjunto entre a população e o poder público, conseguiremos vencer essa batalha contra o mosquito”, ressalta a gerente em Vigilância em Saúde, Débora Spessatto Bassani.

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