Cachorro fica encurralado e quase morre em incêndio que destruiu parte de associação de Novo Hamburgo
Fogo impediu animal de deixar a casinha, causando-lhe diversas queimaduras; estrutura do imóvel e materiais foram atingidos pelas chamas
Na noite da última quinta-feira (24), um incêndio destruiu parte das instalações e muitos equipamentos da Associação Educacional Cultural e Esportiva de Moradores do Estradão (AECEME), no bairro Primavera, em Novo Hamburgo. O fogo começou durante a confecção de bolos que seriam distribuídos às crianças no dia seguinte em comemoração aos materiais pedagógicos recebidos dias antes, mas que nem chegaram a ser usados porque foram consumidos pelo fogo.
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A parte mais afetada foi a cozinha, onde as chamas começaram, e a área onde ocorrem atividades como aulas de sustentabilidade, dança, capoeira e libras. O fogo destruiu a parede, o teto, que correu risco de desabar, e parte de plantas que faziam parte do projeto sustentável.
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“Estávamos felizes com a doação de materiais e queríamos comemorar. No momento em que fazíamos a cobertura do bolo, o cano do fogão a lenha esquentou e pôs fogo em roupas que estavam próximas. Até a farinha para fazer o bolo era de doação e perdemos”, conta.
A reconstrução de parte da estrutura e do telhado foi possível graças a um empréstimo financeiro, mas ainda não se sabe como ele será pago. “Nós pedimos ajuda de qualquer forma, seja em dinheiro, em roupas ou calçados que possamos vender no brechó, ou até mesmo em trabalho voluntário”, acrescenta a presidente. Atualmente, 87 crianças são assistidas pela AECEME.
Animais também precisam de ajuda
Além das perdas materiais, o incêndio deixou o cachorro Jaiminho gravemente ferido. O fogo iniciou próximo à casinha onde ele dormia, impedindo-o de sair.
Andréia e o 1º secretário da Associação, Lucas Paz, conseguiram arrancar as madeiras do outro lado da casinha a tempo de salvar o cachorro. Porém, o animal sofreu inúmeras queimaduras, principalmente no rosto, deixando-o sem pele em muitos locais. Jaiminho foi internado e precisa de tratamento médico intensivo.
Além do cão vítima do incêndio, a AECEME também atua no resgate e recuperação de outros animais encontrados nas ruas. Um destes casos é o de Pancho, que se arriscou próximo às chamas para salvar seu ursinho de pelúcia.
“Ele é um cachorro grande, mas muito jovem, tem muita energia. Então, o que ele pega, ele acaba destruindo, mas esse ursinho ele trata com muito carinho e fez questão de salvá-lo”, comenta Lucas.
“Muitas vezes há pessoas que querem ajudar, mas não sabem para quem doar. E nós precisamos dessa visibilidade para saberem que existimos e podermos continuar a estender a mão a quem mais precisa, realizar sonhos e transformar vidas”, finaliza Andréia.
Quem quiser contribuir, pode acessar o Instagram @_aeceme, onde há informações sobre como fazer doações e os links ligados à vaquinha para arrecadar recursos, ou então pelo e-mail associacaoaeceme@outlook.com e WhatsApp: (51) 99325-5508.