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O presidente da República, Jair Bolsonaro, foi ao Senado na manhã desta terça-feira (5), para entregar ao senador e presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, pacote de propostas elaboradas pela equipe econômica do governo. No encontro, que aconteceu na sede da Presidência do Senado, estiveram os ministros da Economia, Paulo Guedes; e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Das três propostas de Emenda à Constituição (PEC) que estavam previstas, apenas uma foi entregue. Entre as mudanças no chamado pacto federativo, em fundos públicos e nas regras das contas públicas, algumas delas consideradas emergenciais pelo governo. "Primeiramente, gostaria de agradecer ao presidente Bolsonaro e ao Alcolumbre pelo apoio e confiança que tenho recebido. O tema é apropriado, pois se trata da sustentabilidade fiscal. Vamos garantir finanças sólidas para o país, descentralizando recursos para os estados e municipios", disse Guedes. O ministro frisou, também, que mais de R$ 15 bilhões serão transferidos para as cidades e estados para que sejam investidos em saúde, educação, saneamento e infraestrutura. "O dinheiro tem de ir para onde o povo está, para a base. É melhor uma reforma onde o União tem R$ 800 milhões e que todos estejam inclusos", finalizou o ministro, que foi o primeiro a falar.
Em seguida o presidente falou e disse que esse repasse vai estreitar a relação com prefeitos e governadores. "Fico extremamente orgulhoso em estar aqui representando todos. Quero dizer que essa proposta será trabalhada e aperfeiçoada aqui. E isso reforça algo que sempre ouvi aqui dentro do Senado: as visitas de prefeitos e governadores não serão apenas para pedir ajuda, mas, sim, para uma visita e uma conversa, uma troca de ideias construtivas. E o melhor de tudo, é que eles terão acesso ao recurso vivendo o problema na base, junto das suas respectivas populações. Esse repasse vai ao encontro das necessidades, pois incorporamos essa reforma e acredito que em pouco tempo, talvez até no início do ano que vem, os cidadãos brasileiros já começam a ser beneficiados", disse Bolsonaro.
"Gostaria de saudar a todos. Pois é um momento que visa reformular e refundar um país que estava devastado. E todos esperam de nós uma resposta, são 210 milhões de brasileiros que esperam um retorno eficaz do Legislativo e do Executivo. O esforço é de todos e sabemos do Brasil que queremos, assim como nosso presidente Jair Bolsonaro, nós aqui do Senado também queremos mudança, são ideias que conciliam em busca de um país mais justo. E agora terei o papel de fazer a reformulação desse texto", frisou Acolumbre.
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