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Bolsonaro diz que TV Escola 'deseduca' e chama Paulo Freire de 'energúmeno'

Segundo o presidente, a programação é 'totalmente de esquerda, ideologia de gênero'

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 16.12.2019 às 10:12 Última atualização: 16.12.2019 às 10:17

Sobre o valor da renovação do contrato, Bolsonaro disse que eram 'R$ 350 milhões que seriam jogados no lixo' Foto: MAURO PIMENTEL/AFP
O presidente Jair Bolsonaro defendeu o fim do contrato com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), responsável por gerir a TV Escola. Bolsonaro disse que a TV Escola "deseduca". "Era uma programação totalmente de esquerda, ideologia de gênero. Dinheiro público para ideologia de gênero. Então tem que mudar", disse.

O presidente afirmou que o valor da renovação do contrato era de R$ 350 milhões, sem deixar claro o período de vigência. "R$ 350 milhões que seriam jogados no lixo", afirmou. "Tem muito formado aqui em cima dessa filosofia do Paulo Freire. Esse energúmeno aí, ídolo da esquerda", declarou Bolsonaro.

O presidente voltou a tratar do resultado do Brasil na prova do Pisa. "Estamos em último lugar no mundo, se eu não me engano, matemática, ciências e português. Acho que um ou dois itens somos os últimos da América do Sul. Vamos esperar o que desse Brasil com esse tipo de educação?", disse.

Troca de ministros

Bolsonaro repetiu que não há previsão de mudanças em sua equipe de ministros e disse que as críticas ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, são sinais de que "(ele) está funcionando".

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