Cerca de 16,4 milhões de brasileiros ainda não sabem se têm ou não direito ao auxílio emergencial pago pelo Governo Federal. Eles fizeram o pedido entre 23 a 30 de abril. A resposta é dada pela Dataprev e o pagamento feito pela Caixa Econômica Federal, que também enfrenta problemas com o aplicativo Caixa Tem, por onde é possível movimentar o dinheiro.
CONTEÚDO ABERTO | Leia todas as notícias sobre a pandemia
A expectativa é que nesta quarta-feira (13), a Caixa faça a homologação de 14,7 milhões de cadastros aprovados para recebimento do auxílio emergencial. O número faz parte dos 16,4 milhões ainda sem resposta da Dataprev. A partir desta etapa, o beneficiário poderá receber o benefício.
Os brasileiros que deram entrada no auxílio podem acompanhar a solicitação por meio dos endereços virtuais www.cidadania.gov.br/consultaauxilio e consultaauxilio.dataprev.gov.br.
Integrantes da equipe econômica já admitem, nos bastidores, que o governo pode ser obrigado a prorrogar o auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais para além dos três meses inicialmente previstos.
O presidente Jair Bolsonaro, entretanto, disse que a possibilidade da prorrogação do pagamento é assunto para o Ministério da Economia. "Quem fala sobre Economia (prorrogação do auxílio) é o Paulo Guedes. Cada R$ 600 (a mais) significam R$ 30 bilhões (de gastos)", disse Bolsonaro.
O Ministério da Defesa informou que 73.242 militares das Forças Armadas, incluindo ativos, inativos, de carreira e temporários, pensionistas, dependentes e anistiados receberam indevidamente o auxílio emergencial.
Em nota, a pasta informou que os comandos das três Força abriram processo para investigar a participação de cada um de seus integrante em irregularidades e que os valores recebidos de forma indevida serão devolvidos à União.
A devolução poderá ser feita com o pedido de estorno do crédito bancário ou pagamento via Guia de Recolhimento da União (GRU). Quem não devolver os recursos será inscrito na Dívida Ativa da União e cobrado compulsoriamente.