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Notícias | País Lentidão

16,4 milhões de brasileiros ainda aguardam resposta sobre auxílio emergencial

Data para pagamento da segunda parcela também segue indefinida

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 13.05.2020 às 10:56 Última atualização: 13.05.2020 às 11:03

Auxílio emergencial ainda não teve a primeira parcela paga a todos os beneficiários Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Cerca de 16,4 milhões de brasileiros ainda não sabem se têm ou não direito ao auxílio emergencial pago pelo Governo Federal. Eles fizeram o pedido entre 23 a 30 de abril. A resposta é dada pela Dataprev e o pagamento feito pela Caixa Econômica Federal, que também enfrenta problemas com o aplicativo Caixa Tem, por onde é possível movimentar o dinheiro. 

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A expectativa é que nesta quarta-feira (13), a Caixa faça a homologação de 14,7 milhões de cadastros aprovados para recebimento do auxílio emergencial. O número faz parte dos 16,4 milhões ainda sem resposta da Dataprev. A partir desta etapa, o beneficiário poderá receber o benefício. 

Os brasileiros que deram entrada no auxílio podem acompanhar a solicitação por meio dos endereços virtuais www.cidadania.gov.br/consultaauxilio e consultaauxilio.dataprev.gov.br.

A segunda parcela, que a Caixa chegou a anunciar antecipação do pagamento, segue sem data prevista. 

Integrantes da equipe econômica já admitem, nos bastidores, que o governo pode ser obrigado a prorrogar o auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais para além dos três meses inicialmente previstos.

O presidente Jair Bolsonaro, entretanto, disse que a possibilidade da prorrogação do pagamento é assunto para o Ministério da Economia. "Quem fala sobre Economia (prorrogação do auxílio) é o Paulo Guedes. Cada R$ 600 (a mais) significam R$ 30 bilhões (de gastos)", disse Bolsonaro.

Mais e 73 mil militares receberam indevidamente o auxílio emergencial

O Ministério da Defesa informou que 73.242 militares das Forças Armadas, incluindo ativos, inativos, de carreira e temporários, pensionistas, dependentes e anistiados receberam indevidamente o auxílio emergencial.

Em nota, a pasta informou que os comandos das três Força abriram processo para investigar a participação de cada um de seus integrante em irregularidades e que os valores recebidos de forma indevida serão devolvidos à União.

A devolução poderá ser feita com o pedido de estorno do crédito bancário ou pagamento via Guia de Recolhimento da União (GRU). Quem não devolver os recursos será inscrito na Dívida Ativa da União e cobrado compulsoriamente.

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