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Notícias | País Em busca dos R$ 600

Caixa está há duas semanas sem fazer novos pagamentos do auxílio emergencial

Banco depende do envio das informações de um novo lote de cadastros pela Dataprev

Publicado em: 14.05.2020 às 11:39 Última atualização: 14.05.2020 às 11:39

Mais um dia se passou e a Dataprev, empresa pública responsável por identificar quem tem direito a receber o Auxílio Emergencial de R$ 600, não liberou os mais de 14 milhões de pedidos do benefício feitos através do aplicativo e do site do programa. Os dados processados incluem novos cadastros e complementações cadastrais (cadastros refeitos por terem sido considerados inconclusivos) feitos entre os dias 23 e 30 de abril. É a partir dessa avaliação que a Caixa Econômica Federal libera os pagamentos.

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Nesta quinta-feira (14), a Caixa completa duas semanas sem fazer pagamentos a novos beneficiários. Ontem, no último balanço dos pagamentos divulgado pelo banco, foi apresentado que até então R$ 35,5 bilhões a 50 milhões de brasileiros haviam sido pago. Os números são os mesmos desde o dia 1º de maio. 

O grau de complexidade é grande. Além de precisar da homologação dos cadastros pela Dataprev, a Caixa precisa ainda de mais dois dias para iniciar os pagamentos. O banco também não pode começar a pagar a segunda parcela a quem já teve o primeiro lote recebido, pois o Ministério da Cidadania ainda não informou calendário. 

Apenas os trabalhadores que já são beneficiários do Bolsa Família têm data para receber, já que os pagamentos seguem o calendário do programa.

Pedidos em análise

Segundo a Dataprev, atualmente, 2,3% do total de quem se inscreveu no site e app está em processamento adicional em função da complexidade de cenários e cruzamentos.

São 1,04 milhão de solicitações que ainda aguardam análise: 38 mil cadastros concluídos entre 7 a 10 de abril; 1 mil pedidos feitos entre 11 e 17 de abril; e 1 milhão solicitados de 18 a 22 de abril.

Até o dia 30 de abril, dos 96,9 milhões de CPFs que já foram analisados e enviados à Caixa Econômica Federal, 50,52 milhões atenderam aos critérios da lei e foram considerados elegíveis para receber o benefício, ou seja, 52,1% do total.

Outros 27,2 milhões estavam inelegíveis e não poderão receber o auxílio (30,5%), e 13,6 milhões (15,2%) classificados como inconclusivos, ou seja, precisam de complementação nos cadastros. 


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