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Notícias | País Ex-ministro da Educação

Irmão de Weintraub escreve no Twitter que ex-ministro já está nos Estados Unidos

Assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, Arthur Weintraub, afirmou em sua conta oficial no Twitter que seu irmão, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, já chegou aos Estados Unidos

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 20.06.2020 às 10:30 Última atualização: 20.06.2020 às 10:34

O assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, Arthur Weintraub, afirmou em sua conta oficial no Twitter que seu irmão, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, já chegou aos Estados Unidos. Weintraub deixou o cargo e foi indicado, pelo governo, a uma diretoria do Banco Mundial.

"Obrigado a todos pelas orações e apoio. Meu irmão está nos EUA", escreveu Arthur. Ontem, o senador Fabiano Contarato (PSB-ES) havia protocolado um pedido de apreensão do passaporte do ex-ministro no Supremo Tribunal Federal (STF). Weintraub é investigado no inquérito das fake news no STF, e também é alvo de processo por racismo contra chineses na Corte.

Também no Twitter, em resposta a um seguidor que lhe perguntou se Arthur iria para os EUA junto com ele, o ex-ministro escreveu que "as coisas aconteceram muito rapidamente". O tuíte, publicado na manhã deste sábado, indica que o economista estava na cidade de Miami, na Flórida.

Ex-ministro quer liderar 'militância digital'

Demitido do Ministério da Educação, o economista Abraham Weintraub deve seguir na defesa do presidente Jair Bolsonaro, mas, sobretudo, quer aumentar sua influência nas redes sociais e se projetar com um líder da direita. A interlocutores, ele admite usar a projeção que ganhou no MEC para concorrer a governador de São Paulo ou a senador em 2022.

Ao ocupar um posto de diretor do Banco Mundial, em Washington (EUA), cargo para o qual foi indicado nesta sexta-feira (19), Weintraub também deve se aproximar ainda mais do guru Olavo de Carvalho, que mora no estado americano de Virgina. O ex-ministro também pretende manter relação com o diplomata olavista Nestor Forster, encarregado de negócios da embaixada brasileira na capital americana. Embora ex-alunos do guru bolsonarista, os dois não se conhecem pessoalmente. Por fim, Weintraub deseja também ser um interlocutor do grupo do presidente Donald Trump. Longe do governo Bolsonaro, Weintraub disse que estará mais livre para falar o que pensa sem ser cobrado.

Na segunda-feira passada, Bolsonaro chegou a recriminar a ida do seu ministro ao ato, dizendo que ele não foi "prudente". No vídeo em que anunciou sua saída, Weintraub disse que está preocupado com a família. "O presidente já referendou. Obrigado, presidente. E com isso, eu, a minha esposa, os nossos filhos e até a nossa cachorrinha Capitu, a gente vai poder ter a segurança que hoje me está deixando muito preocupado", afirma. (Colaborou Lorenna Rodrigues) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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