E a partir de 3 de agosto, a gasolina passa a ter melhor qualidade no País, mas, também, se tornará mais pesada no bolso do consumidor. Com a promessa de um combustível de melhor qualidade e capaz de deixar os carros mais eficientes, a nova gasolina seguirá as novas especificações da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e se tornará obrigatória. Segundo o portal Metrópoles, a ANP confirma a eventual alta no preço e disse que segue modelo comercializado na America do Norte. “Ela é muito semelhante à comercializada nos Estados Unidos, por exemplo”, ressalta a agência.
Responsável pelas novas especificações, a ANP explica que essas mudanças são muito importantes, pois conferem ao combustível maior eficiência energética, melhorando a autonomia dos veículos pela diminuição de consumo, melhoria na dirigibilidade e viabilização da introdução de tecnologias de motores mais eficientes, com menores níveis de consumo e emissões. As principais mudanças inseridas na nova especificação da gasolina de uso automotivo incluem a definição de: valor mínimo de massa específica (ME) de 715,0 kg/m3; valor mínimo para a temperatura de destilação em 50% (T50) para a gasolina A, de 77,0 ºC; e valor mínimo de octanagem RON.
Na primeira fase das mudanças, que entram em vigor em 3 de agosto, o valor mínimo de RON será 92. Em janeiro de 2022, o número é elevado para 93, mais próximo dos 95 vigentes na maior parte da Europa. Para a gasolina premium, o valor mínimo será de 97 já em agosto deste ano. Segundo a Petrobrás, a melhora na qualidade vai permitir redução de 4% a 6% no consumo de gasolina por quilômetro rodado.