Publicidade
Notícias | País Política

Eduardo Leite diz que tem mais convergências do que motivos para embate com Doria

Leite ainda afirmou que busca atuar no campo da moderação e contra o radicalismo.

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 12.02.2021 às 17:52

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) disse hoje, em entrevista à imprensa gaúcha, que ele e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), têm mais convergências do que motivos para embates. "O que nos une é maior do que o que nos separa", afirmou Leite.

Leia todo o conteúdo EXCLUSIVO ASSINANTES

Nesta quinta-feira, 11, em evento político realizado no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, Leite foi convocado por políticos tucanos a percorrer o País como pré-candidato à presidência em 2022, um contraponto ao avanço de Doria no partido e declarou que "o Brasil não se resume a São Paulo". Hoje, ele declarou que já conversou por telefone com Doria sobre a decisão e que ambos pretendem se encontrar em breve. "Temos uma boa relação", disse.

"O foco agora é discutir projetos, ideias. E nós vamos entender lá na frente quem melhor pode representar, qual a melhor composição que deva ter uma chapa para viabilizar-se eleitoralmente e depois governar o País", afirmou.

Apesar do clima de pacificação com Doria, o chefe do Executivo gaúcho criticou o que chamou de "aspiração pessoal" pelo poder, sem citar o governador paulista. "Sair à presidência não é sobre uma aspiração pessoal se impor e um partido patrocinar essa candidatura. É sobre o partido, compreendendo o projeto que representa, criar uma proposta para ganhar a eleição e conduzir o País nos quatro anos seguintes", afirmou.

Leite ainda afirmou que busca atuar no campo da moderação e contra o radicalismo. "O que a gente vê no cenário político nacional é um comportamento de extirpar o inimigo, aquele que pensa diferente. Não se trata mais de eliminar o PT ou eliminar o Bolsonaro. Há um desperdício de energia monumental no nosso País de confrontos e conflitos políticos totalmente artificiais", afirmou.

O governador gaúcho também retomou os afagos ao mercado, e mencionou a necessidade de "gestão pública moderna" guiada por parcerias com o setor privado para reduzir o custo da máquina pública. "A prioridade é o crescimento, a geração de emprego e, claro, melhoria de serviço público para a população. É em torno disso que a gente tem que trabalhar".


Receba notícias diretamente em seu e-mail! Clique aqui e inscreva-se gratuitamente na nossa newsletter.

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Encontrou erro? Avise a redação.
Publicidade
Matérias relacionadas

Olá leitor, tudo bem?

Use os ícones abaixo para compartilhar o conteúdo.
Todo o nosso material editorial (textos, fotos, vídeos e artes) está protegido pela legislação brasileira sobre direitos autorais. Não é legal reproduzir o conteúdo em qualquer meio de comunicação, impresso ou eletrônico.