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A tecnologia do imunizante que se chamará Butanvac usa o vírus inativado de uma gripe aviária, chamada doença de Newcastle, como vetor para transportar para o corpo do paciente a proteína S (de spike, espícula) integral do Sars-CoV-2.
O órgão já produz, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, a CoronaVac.
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De acordo com diretor do Butantan, Dimas Covas, a expectativa é encerrar todos os testes da vacina e ter 40 milhões de doses prontas antes do fim do ano.
A Butanvac já passou pelos testes pré-clínicos, nos quais são avaliados em animais efeitos positivos e toxicidade. A Butanvac tem tecnologia já usada pelo Butantan para fabricar a vacina anual contra a gripe comum, o que pode acelerar o desenvolvimento do novo imunizante.
A vacina será testada nos dois outros países participantes do consórcio, Vietnã e Tailândia —neste último, a fase 1 já começou.
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